ADEMI recebe o jornalista George Vidor para analisar a economia carioca

Na última segunda-feira, dia 30 de setembro, o presidente da ADEMI, João Paulo Rio Tinto de Matos, promoveu encontro entre seus associados e o jornalista e colunista George Vidor, um dos principais analistas de economia do país. O evento teve como tema "Cenário Macroeconômico e as Perspectivas para o Mercado Imobiliário", no Rio de Janeiro.

Em sua palestra, o jornalista falou sobre os fatores que influenciam atualmente as mudanças na economia carioca. Entre eles, Vidor destacou os impactos causados pela Copa do Mundo de 2014, que já gerou 250 mil empregos e investimento de R$ 140 bilhões, sendo R$ 30 bilhões somente em infraestrutura.

"Após a Copa do Mundo, o Rio ganhará uma exposição na mídia internacional como jamais houve. Temos vários exemplos de Copas do Mundo que mudaram a imagem e a história de países, como as da Coreia e da Alemanha", lembrou. Segundo ele, o turismo vai aumentar o interesse internacional pelo país, que deve receber 10 milhões de turistas até 2020.

Outro assunto abordado por Vidor foi mobilidade urbana. Para ele, os investimentos nessa área são uma questão de "vida ou morte". O jornalista ressaltou que os grandes eventos "forçaram" o governo Dilma a incluir o assunto na lista de prioridades nacionais. "A discussão entrou em pauta apenas recentemente no governo Dilma. Precisamos entender que os investimentos em infraestrutura são a alavanca que o país precisa," realçou.

Durante a palestra, Vidor levantou ainda questões como a crise do Primeiro Mundo, o crescimento da representatividade da classe C, a importância da revitalização do Porto, a importância do pré-sal na economia fluminense e o impacto da chegada de grandes fábricas ao Rio.

Após a palestra, os associados tiveram a chance de fazer perguntas ao jornalista, que respondeu questões sobre crédito, Comperj, impacto das Olimpíadas no mercado imobiliário e privatizações. O colunista encerrou sua participação mostrando as previsões da economia nacional e as perspectivas para a economia do Rio de Janeiro.