Mercado imobiliário mantém ritmo de valorização e supera inflação no 1º semestre, mostra FipeZAP

em Money Times, 2/julho

O mercado imobiliário brasileiro manteve o ritmo de valorização neste ano e encerrou o primeiro semestre com alta de 3,33% nos preços de venda dos imóveis residenciais, segundo o Índice FipeZAP.

O resultado supera a inflação oficial ao consumidor, medida pelo IPCA, que ficou em 3,01% no mesmo período, e contrasta com a queda de 0,94% do IGP-M.

Vitória lidera alta no semestre

Entre as 56 cidades monitoradas pelo indicador, 55 apresentaram valorização nos seis primeiros meses de 2025. A única exceção foi Goiânia (capital), com recuo de 0,64% nos preços.

Mais uma vez, Vitória (ES) despontou com o maior crescimento, acumulando alta de 11,88% no semestre. Na sequência, destacaram-se:

  • Salvador (+9,86%);
  • João Pessoa (+9,20%);
  • São Luís (+8,30%).

Somente em junho, os preços subiram 0,45%, praticamente repetindo o desempenho de maio (+0,46%).

Os imóveis residenciais com um quarto registraram a maior elevação no mês (+0,61%), enquanto as unidades com quatro ou mais dormitórios tiveram o menor reajuste (+0,18%).

Ganhos acima da inflação

Nos últimos 12 meses, o preço médio de venda dos espaços aumentou 7,49%, também acima do IPCA estimado para o período (+5,37%) e do IGP-M (+4,39%).

Imóveis com apenas um quarto tiveram o melhor desempenho, com valorização de 8,80%. Já as unidades com quatro ou mais dormitório subiram 5,81%, mantendo-se, ainda assim, acima dos índices inflacionários.

Metro quadrado atinge R$ 9,3 mil

O Índice FipeZAP mostrou também que, em junho, o valor médio dos imóveis residenciais no Brasil chegou a R$ 9.319 por metro quadrado.

Na divisão por tipologia, as unidades de um dormitório apresentaram o maior preço (R$ 11.246/m²), enquanto as de dois quartos registraram o menor (R$ 8.392/m²).

Entre as capitais, Vitória também lidera com o metro quadrado mais caro do país, cotado a R$ 13.711. Em seguida, aparecem:

  • Florianópolis (R$ 12.355/m²);
  • São Paulo (R$ 11.613/m²);
  • Curitiba (R$ 11.228/m²);
  • Rio de Janeiro (R$ 10.584/m²).

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