O mercado imobiliário do Rio de Janeiro deve encerrar 2025 com leve queda nas vendas de imóveis residenciais, em um cenário ainda pressionado por juros altos. Mesmo assim, os dados indicam uma pequena valorização no preço médio do que foi negociado ao longo do ano.
Os números são de um levantamento da Loft, baseado nas transações registradas no ITBI da Prefeitura do Rio. Com projeções para novembro e dezembro, a cidade deve somar 48.445 unidades vendidas em 2025, recuo de 3% em relação a 2024. Ainda assim, o volume permanece acima do que se via até 2023. O tíquete médio avançou 1% e chegou a R$ 407,1 mil.
No recorte por bairros, Barra da Tijuca e Copacabana seguem no topo, com crescimento nas transações. Já Campo Grande aparece entre os líderes em volume, mas com queda forte na comparação com 2024. Abaixo, o ranking de 2025 (transações), com a variação frente a 2024:
- Barra da Tijuca: 4.125 (9%)
- Copacabana: 3.463 (10%)
- Recreio dos Bandeirantes: 2.863 (-2%)
- Tijuca: 2.353 (5%)
- Jacarepaguá: 2.021 (-2%)
- Campo Grande: 2.006 (-14%)
- Botafogo: 1.683 (6%)
- Camorim: 1.389 (20%)
- Ipanema: 1.073 (-7%)
- Taquara: 1.001 (9%)
Quando o assunto é tíquete médio, a Barra da Tijuca aparece com um dos valores mais altos entre os bairros de maior liquidez, e Ipanema segue como o endereço com tíquete mais elevado no grupo. Veja os tíquetes médios estimados para 2025 e a variação ante 2024:
- Ipanema: R$ 2,26 milhões (1%)
- Barra da Tijuca: R$ 1,73 milhão (12%)
- Botafogo: R$ 967,5 mil (12%)
- Copacabana: R$ 773,8 mil (6%)
- Camorim: R$ 692,1 mil (28%)
- Recreio dos Bandeirantes: R$ 687,5 mil (1%)
- Jacarepaguá: R$ 528,2 mil (-1%)
- Tijuca: R$ 511,2 mil (5%)
- Campo Grande: R$ 238,0 mil (7%)
- Taquara: R$ 286,0 mil (0%)
Os dados de 2025, segundo a Loft, consideram projeção para novembro e dezembro com base nos registros do ITBI.