Compradora do Edifício A Noite aposta na Gávea com conversão de prédio corporativo em residencial

em Diário do Rio, 21/outubro

Tradicionalmente residencial e de alto IDH, a Gávea volta a atrair incorporadoras com a retomada das obras do metrô.

A Azo Inc., compradora de 97% do Edifício à Noite, no Centro do Rio, está agora concentrando esforços em um novo projeto na Gávea. A incorporadora, em parceria com a Aros Inc., transformará um antigo prédio corporativo em um empreendimento residencial, lançado oficialmente em setembro.

Tradicionalmente residencial e com o maior IDH da Zona Sul, a Gávea voltou a atrair incorporadoras que, por um período, reduziram os investimentos na região. Entre os atrativos, a retomada das obras da futura estação de metrô é vista como a cereja do bolo para a recuperação do mercado imobiliário no bairro.

O empreendimento, chamado Gávea 99, será erguido na Marquês de São Vicente, a poucos metros do Shopping da Gávea e da PUC. O projeto, com financiamento do Banco de Atacado XP, terá valor geral de vendas estimado em R$ 80 milhões e contará com 52 unidades, incluindo estúdios, apartamentos de um quarto, gardens e coberturas lineares. O térreo terá fachadas ativas com lojas, integrando o edifício ao bairro.

Segundo Bruno Mota, superintendente de Negócios e Finanças da Azo Inc., “o Banco de Atacado XP é parceiro na estruturação e captação de recursos para trazermos o projeto ao mercado. A chancela do crédito agrega confiança ao projeto e à marca”.

O edifício terá lazer completo, incluindo piscina com borda infinita, sauna, academia, co-working, espaço gourmet e rooftop — uma tendência em lançamentos recentes no Rio. Uma espécie de praça central interna também será criada, buscando oferecer integração entre os moradores.

Valorização e liquidez atraem incorporadoras

Dados do SECOVI-RJ apontam que a locação residencial na Gávea registrou alta de quase 20% nos últimos 12 meses. “A escassez de imóveis modernos e compactos na região cria uma oportunidade tanto para moradores quanto para investidores. A tendência observada em grandes centros urbanos é que empreendimentos próximos a estações de metrô ganham liquidez e valorização mais rápida, e aqui não será diferente”, afirma Mota.


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