Aluguel por temporada impulsiona turismo e economia do Estado do Rio e deve bater recorde em 2025
em O Dia / Economia, 5/novembro
Chegada de novas plataformas digitais ampliou a visibilidade internacional dos imóveis, atraindo perfis diversificados de viajantes.
O aluguel por temporada se consolida como um dos principais motores do turismo no Rio de Janeiro, com resultados recordes já alcançados em 2025 e nova expectativa de crescimento para 2026. Segundo levantamento divulgado em 2025 pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o setor movimentou R$ 9,9 bilhões em 2024, sustentou mais de 61 mil empregos e gerou R$ 5,6 bilhões para o PIB local. Os anfitriões cariocas também tiveram renda extra de cerca de R$ 1 bilhão com locações de curta duração, modelo que cresce entre proprietários e turistas em busca de hospedagens mais personalizadas e econômicas.
O avanço do mercado está ligado à profissionalização do setor. Empresas especializadas passaram a oferecer gestão completa dos imóveis, incluindo limpeza, manutenção e atendimento ao hóspede, aumentando a confiança e a demanda. Fábio Nahon, sócio-diretor da Pineapples e diretor de Relações com Investidores da Associação Brasileira de Locação por Temporada (ABLT), afirma: “A gestão profissional transformou o aluguel por temporada em uma opção sólida para proprietários e turistas, garantindo qualidade, transparência e uma experiência mais completa”.
O efeito multiplicador na economia local é significativo: para cada R$ 10 gastos com hospedagem, outros R$ 52 são movimentados em transporte, alimentação, comércio e lazer. O setor também atrai investimentos em infraestrutura, capacitação profissional e valorização imobiliária. A chegada de novas plataformas digitais ampliou a visibilidade internacional dos imóveis, atraindo perfis diversificados de viajantes.
Com os recordes de turismo já consolidados em 2025, a expectativa é que o próximo estudo da FGV, com dados de 2025 a serem divulgados em 2026, confirme um novo avanço do setor, com aumento na arrecadação e na oferta de imóveis disponíveis. Para Nahon, o avanço é irreversível: “O aluguel por temporada deixou de ser uma tendência e passou a ser um pilar da economia turística do Rio. O desafio agora é manter a qualidade, estimular a formalização e garantir que o crescimento seja sustentável e inovador”, avalia.
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