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Intenção de compra de imóveis no Rio dobra
em Diário do Rio, 8/maio
Índice de Confiança aponta que intenção de compra de imóveis no Rio subiu de 5% para 10% após mudanças no Minha Casa, Minha Vida.
A intenção de compra de imóveis na cidade do Rio de Janeiro dobrou entre janeiro e abril de 2025, segundo dados do Índice de Confiança no Setor Imobiliário, produzido pela Loft em parceria com a Offerwise. A proporção de moradores da capital fluminense com planos de adquirir um imóvel nos próximos seis meses passou de 5% para 10% no período analisado.
A alta na demanda acompanha o anúncio de mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida, que passou a atender faixas mais amplas da população, com aumento nos tetos de renda e valor de financiamento, ampliando o acesso à casa própria.
A pesquisa foi realizada entre 4 e 25 de abril, com 1.200 entrevistas em quatro capitais — São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre — com amostras representativas da população de cada cidade.
“O setor de compra e venda está muito resiliente, mesmo com o aumento da taxa de juros, e agora apresenta até perspectiva de aumento de vendas. A pesquisa aponta que há crescimento da intenção de compra em todas as classes sociais”, afirma Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft.
O estudo também revela que, entre as opções de grandes movimentações financeiras analisadas — como viagens, compra de automóveis ou mudanças de residência — apenas a compra de imóveis (residenciais e comerciais) apresentou aumento significativo no Rio. O percentual de interessados em comprar imóveis comerciais subiu de 2% para 4%, enquanto o interesse por mudanças para imóveis próprios caiu de 10% para 6%.
Além do impacto direto das melhorias no Minha Casa, Minha Vida, a pesquisa sugere que há interesse crescente em investir no mercado imobiliário, tanto para valorização quanto para obtenção de renda com aluguel. “É possível que muitos compradores estejam vendo o imóvel como um ativo com bom retorno, especialmente se os juros continuarem elevados e as condições de financiamento forem afetadas”, conclui Takahashi.
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