Minha Casa, Minha Vida deve superar meta e contratar 3 milhões de unidades até 2026
em Portal Loft, 25/julho
Minha Casa, Minha Vida deve superar meta e contratar três milhões de unidades até 2026. Jovens priorizam localização sobre tamanho de imóvel em São Paulo, afirma Secovi. Geração Z brasileira é a mais favorável à moradia compartilhada.
O Minha Casa, Minha Vida (MCMV), programa habitacional do governo federal, deve ultrapassar a meta inicial de 2 milhões de moradias contratadas até o fim do mandato, chegando a 3 milhões de unidades. O ritmo acelerado das contratações foi impulsionado pelo aumento do subsídio para entrada, redução de juros e criação da faixa 4, voltada à classe média com renda mensal entre R$ 8.600 e R$ 12 mil.
O MCMV registra 1,6 milhão de moradias contratadas, equivalente a 80% da meta original. O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou mais R$ 10 bilhões para novos empréstimos.
A faixa 1, para famílias com renda mensal até R$ 2.850, concentra 44,4% das contratações com 710,9 mil unidades. Já a nova faixa 4 soma 2.961 contratos, totalizando R$ 800 milhões. O programa federal também têm estimulado a criação de outros programas de moradia em vários estados, como forma complementar.
“Por exemplo, o estado de São Paulo, o Paraná, Ceará, Pernambuco, dando subsídios que chegam a R$ 35 mil por unidade, dependendo do [subsídio] federal. Só aí nós já temos R$ 90 mil de desconto. Aliado a isso, uma taxa de juros de 4% ao ano, isso permite o ingresso da população das camadas mais baixas”, afirma Clausens Duarte, vice-presidente de Habitação de Interesse Social da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).
No primeiro semestre de 2025, foram contratados R$ 70 bilhões em novas unidades, mais da metade do valor disponível para o programa no ano.
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