São Paulo lidera mercado imobiliário de luxo invisível: entenda como experiências exclusivas substituem a ostentação

em O Globo, 10/setembro

Do bem-estar ao esporte dentro de casa, ele muda a lógica do mercado imobiliário de alto padrão.

De acordo com levantamento da Brain Inteligência Estratégica e da Abrainc, a tendência já se reflete em números: em 2023, os imóveis de luxo e superluxo registraram crescimento de 40% em vendas, movimentando mais de R$ 15 bilhões. Essa mudança de perfil sinaliza a consolidação do chamado “luxo invisível”, modelo em que conforto, saúde e funcionalidade se sobrepõem à ostentação.

Entre as prioridades emergentes estão espaços que integram lazer e rotina, reforçando o valor da saúde como patrimônio. Nesse cenário, esportes que combinam atividade física e convivência social se tornaram símbolos de status. O pádel, em franca expansão no Brasil, já com mais de 600 mil praticantes e crescimento anual estimado em 20%, é um dos principais representantes dessa nova lógica.

Em Nova York, por exemplo, o edifício 111 West 57th Street, onde apartamentos chegam a US$ 50 milhões, atraiu compradores pela exclusividade de oferecer uma quadra privativa de pádel.

Inspirada nesse movimento, a incorporadora Netcorp lança o Netcorp Tower, na Rua Augusta, esquina com a Alameda Jaú. O projeto será o primeiro residencial do país a oferecer uma quadra oficial de pádel, seguindo normas internacionais. O empreendimento contará ainda com spa, academia premium equipada pela Technogym e piscinas de uso exclusivo, compondo um ambiente voltado à qualidade de vida no coração dos Jardins.

“O novo paulistano valoriza saúde, tempo e experiências no cotidiano tanto quanto localização ou acabamentos de alto padrão. Esse foi o ponto de partida para a concepção do Netcorp Tower”, afirma Fabrizio Bevilacqua, CEO da Netcorp.

O projeto também reflete outra mudança relevante: a valorização da mobilidade. Localizado a apenas dois quarteirões do metrô Consolação, rompe com a lógica tradicional de afastar imóveis de luxo do transporte público. “Em capitais como Londres e Milão, executivos de alto padrão utilizam o metrô. Esse conceito de luxo urbano precisa estar presente em São Paulo”, acrescenta Bevilacqua.


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