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Mercado imobiliário: lançamentos avançam 27,8% em 12 meses no País
em Diário do Comércio, 22/maio
Movimento foi impulsionado por um forte desempenho nos lançamentos e nas vendas de imóveis residenciais novos.
O mercado imobiliário brasileiro manteve sua trajetória positiva no período de 12 meses encerrado em fevereiro de 2025, impulsionado por um forte desempenho nos lançamentos e nas vendas de imóveis residenciais novos. De acordo com levantamento realizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), houve um crescimento de 27,8% nos lançamentos em relação ao mesmo período do ano anterior. Em relação ao valor total dos lançamentos, a alta foi ainda maior, de 28,4%.
As vendas de imóveis novos também registraram resultados sólidos no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em fevereiro, com um aumento de 12,3% no valor vendido e de 8,8% no número de unidades comercializadas.
Os estoques do segmento Médio e Alto Padrão (MAP) continuam estáveis e atingiram, em fevereiro de 2025, o patamar de 14 meses para o escoamento da oferta. Esse número representa uma convergência para o nível considerado saudável — entre 11 e 14 meses — refletindo um maior equilíbrio entre oferta e demanda no setor. A trajetória de queda contínua observada entre 2023 e 2024 demonstra o amadurecimento do mercado e maior assertividade nos lançamentos.
MCMV
Já o segmento Minha Casa, Minha Vida (MCMV) mantém-se dentro da média histórica e apresentou, em fevereiro de 2025, uma duração média da oferta de 11,6 meses — dentro da faixa considerada ideal, entre 8 e 12 meses. O resultado mostra que o segmento popular continua com um ritmo de vendas consistente e um estoque ajustado à demanda, o que é essencial para garantir o acesso à moradia da população de menor renda e manter o dinamismo do programa habitacional.
“Os dados reforçam a solidez do setor imobiliário, que vem respondendo com eficiência à demanda por habitação em todas as faixas de renda. A combinação de lançamentos consistentes, vendas em alta e estoques em níveis saudáveis mostra que estamos no caminho certo. No entanto, é essencial garantir condições estruturais favoráveis, como a redução da taxa de juros, a criação de novas fontes de financiamento ao setor e a preservação dos recursos do FGTS para sustentar esse ciclo positivo de crescimento,” destaca o presidente da Abrainc, Luiz França.
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