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Minha Casa, Minha Vida puxa geração de empregos na construção civil
em Agência Gov, 29/maio
Dados do Caged apontam que setor deve atingir a marca dos 3 milhões de postos formais no primeiro semestre.
O Minha Casa Minha Vida continua contribuindo positivamente para a geração de empregos no país, no setor da construção civil. Em abril, o setor gerou 34.295 novos postos de trabalho, em termos líquidos (admissão menos demissões).
É o que aponta os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (28/5) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No acumulado do ano, 135.202 empregos formais foram criados no setor, patamar semelhante ao observado no período janeiro-abril de 2024 (141.112).
“A capacidade de manter em termos positivos a geração de empregos formais atesta o dinamismo econômico do setor, que vem sendo estimulado pelo Minha Casa, Minha Vida. Estamos alcançando a marca de 3 milhões de empregos formais na construção, que deverá ser batida em maio”, afirma o secretário Nacional de Habitação, Augusto Rabelo. Em abril de 2025, o número total de trabalhadores formais foi de 2.992.887.
O Minha Casa, Minha Vida foi o principal motor do crescimento do mercado imobiliário no primeiro trimestre de 2025. De acordo com pesquisa realizada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), divulgada no último dia 19, o programa respondeu por mais da metade dos lançamentos (53%) e por 47% das vendas de imóveis residenciais entre janeiro e março deste ano.
De olho na ampliação da oferta de moradias e na geração de emprego, o Ministério das Cidades criou o Minha Casa, Minha Vida – Classe Média. Famílias com renda bruta mensal de até R$ 12 mil podem adquirir imóveis de até R$ 500 mil, em 420 parcelas, com taxa de juros de 10% ao ano (abaixo da média do mercado).
O ministério também iniciou um novo ciclo para seleção de obras Brasil afora. Foram autorizadas as construções de 130 mil moradias, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial e do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social. As propostas podem ser apresentadas pelos estados, Distrito Federal, municípios e construtoras.
“Além dos postos diretamente criados no setor, a construção é relevante para a geração de empregos em outros segmentos, dados os impactos sobre uma ampla gama de atividades no setor industrial e de serviços. A continuidade do crescimento da construção, liderado pelo Minha Casa, Minha Vida, deverá impulsionar a geração de novos empregos formais nos próximos meses, consolidando uma trajetória sustentável de expansão da economia do país”, diz o ministro das Cidades, Jader Filho.
O país como um todo registrou 257.528 novos empregos formais, em termos líquidos. Foi o melhor desempenho para o mês de abril desde que o Novo Caged começou a ser apurado (em 2020). Até abril de 2025, foram criados 922.362 novos postos formais de trabalho, patamar também semelhante ao observado em igual período do ano anterior.
Ver online: Agência Gov