Paisagismo nos residenciais ganha relevância com o calor
em O Globo, 2/fevereiro
Reunindo dados de seis institutos internacionais, a Organização Meteorológica Mundial (OMM), órgão ligado à ONU, confirmou que 2024 foi o ano mais quente já registrado na História. A temperatura média global da superfície foi 1,55°C (margem de incerteza de 0,13°C) acima da média de 1850-1900 (período pré-industrial). Na prática, essa diferença fez do ano passado o primeiro com uma temperatura média global superior ao limite de 1,5°C que faz parte do Acordo de Paris. Na Península, na Barra da Tijuca, os residenciais ocupam menos de 10% da área total, o que permite ao morador desfrutar de dois parques de 45 mil metros quadrados cada um e uma trilha plana de quatro quilômetros, além de cinco jardins temáticos e praças. — Usamos muitos elementos para garantir conforto térmico: vegetação, lagos, gramados e pavimentação natural no lugar de asfalto, por exemplo. Assim, conseguimos diminuir o efeito das chamadas “ilhas de calor”, que são comuns nas metrópoles. Para os moradores, isso se traduz em bem-estar e qualidade de vida — observa a head de Incorporação e Marketing da Carvalho Hosken, Amanda Cabral.
MCMV garante o acesso de jovens ao primeiro imóvel
em Extra, 2/fevereiro
O programa Minha Casa, Minha Vida tem aberto portas para os mais jovens adquirirem a casa própria. Praticamente metade das contratações (51%) entre 2021 e 2024 foi feita por pessoas entre 18 e 30 anos, segundo dados da Caixa e do Ministério das Cidades. Quem está ingressando no mercado de trabalho consegue ter a renda aprovada pelas regras do programa — e, somado a isso, há uma tendência entre as novas gerações de buscar estabilidade financeira e fazer planejamento a longo prazo. Os jovens de até 30 anos têm liderado a corrida pela aquisição do primeiro imó- vel também nos empreendimentos da Cury. Segundo Adriano Affonso, gerente geral Comercial da construtora, além de estar entrando no mercado de trabalho, eles estão liderando uma transformação. — Os empreendimentos atuais vão ao encontro dos desejos deles por localização estratégica e soluções práticas que tornem o dia a dia mais tranquilo. Nos últimos cinco anos, notamos um crescimento impressionante de compradores com idades entre 18 e 30 anos. Esses jovens trouxeram novos conceitos de moradia, forçando o mercado a se reinventar para atendê-los.
Construção civil aumenta salários e adota novas tecnologias para atrair os mais jovens
em O Globo, 2/fevereiro
O setor de construção civil, um dos que mais empregam no país, com 2,9 milhões de trabalhadores formais, vive o desafio de rejuvenescer. Com idade média dos trabalhadores de 41 anos, as construtoras tentam acelerar a digitalização e a industrialização dos canteiros de obras, além de oferecer salários mais altos, para atrair os jovens e, especialmente os mais qualificados, principal gargalo do segmento neste momento em que as vendas de imóveis novos batem recordes consecutivos. Algumas empresas do ramo até criaram escolas para treinar interessados e evitar atrasos na entrega dos imóveis. — Com a economia aquecida e o desemprego no menor patamar histórico (6,6% em 2024), o desafio da construção civil é atrair, treinar e reter mão de obra. Este é o principal limitador dos negócios e preocupação central das empresas, segundo nossa sondagem — diz Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos de Construção do FGV/Ibre.
Governo buscará solução para que setor imobiliário se sinta contemplado na reforma tributária, diz Appy
em UOL, 31/janeiro
O governo vai encontrar uma solução para que o setor imobiliário se sinta contemplado pelas novas regras da tributação sobre o consumo, disse nesta sexta-feira o secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, após o setor criticar possíveis cobranças sobre fundos de investimento com títulos imobiliários. Em entrevista à Exame, no entanto, Appy disse discordar da avaliação de que o setor será prejudicado pelo novo sistema. “É um tema que vai ser discutido no Congresso, e vamos encontrar uma solução para que o setor se sinta contemplado”, disse.
Crédito imobiliário cresce 10% e chega a R$ 2,4 tri em 2024, diz Abecip
em CNN Brasil, 1º/fevereiro
O conjunto de recursos aplicados no crédito imobiliário – chamado funding – chegou a R$ 2,4 trilhões em 2024, alta de 10% em um ano, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). O presidente da Abecip, Sandro Gamba, alertou que, com a Selic aumentando, há uma tendência de maiores saídas da poupança ao longo de 2025, reduzindo ainda mais a sua participação no funding do mercado imobiliário. “A poupança continua sendo importante para o setor, mas a participação vem diminuindo”, disse Gamba.
Luxo, tecnologia e sustentabilidade: as tendências do mercado imobiliário para 2025
em Terra, 31/janeiro
O mercado imobiliário de luxo no Brasil segue aquecido e promete inovações marcantes em 2025. Segundo Andrea Gomes e Patrícia Rosa, especialistas no segmento, a fusão de tecnologia, sustentabilidade e personalização será a grande protagonista do setor. Com consumidores cada vez mais exigentes e conectados, a proposta vai muito além de localização privilegiada ou acabamentos de alto padrão, focando em um estilo de vida exclusivo e sustentável. "A inteligência artificial e tecnologias como realidade virtual e aumentada devem personalizar o atendimento e tornar o processo mais eficiente, permitindo visitas imersivas e seleções precisas de imóveis. Sustentabilidade será um diferencial essencial, com imóveis que integram soluções verdes, como energia renovável e automação para eficiência no uso de recursos. Além disso, o conceito de luxo estará cada vez mais ligado ao bem-estar, com projetos que combinam exclusividade, conforto e conexão com a natureza", destaca Andrea Gomes.
93% dos brasileiros que pagam aluguel sonham com a casa própria, diz Datafolha
em Folha de São Paulo, 31/janeiro
O sonho da casa própria está no horizonte de 9 em cada 10 brasileiros que ainda não são proprietários do imóvel em que moram, mostra pesquisa Datafolha. Esse é um desejo que atinge 97% dos mais jovens, de 16 a 34, mas é alta a porcentagem também entre os maiores de 60 anos: 83% dos que não são donos de suas casas sonham em sê-lo. No total, quase dois terços (65%) dos brasileiros já possuem a casa em que moram. São 29% os que pagam aluguel e outros 5% moram num imóvel cedido. A fatia dos que moram em casa alugada decresce com a idade: 38% dos que têm de 16 a 24 anos, 37% dos 25 aos 34 anos, 31% dos 35 aos 44 anos e 22% a partir dos 45 anos de idade.
Setor imobiliário puxa crescimento do volume de recuperações judiciais em 2024
em Valor Econômico, 3/fevereiro
O país fechou o ano de 2024 com 523 empresas a mais em recuperação judicial em comparação com 2023, um aumento de 13%. Ao todo, 4.568 companhias negociavam dívidas na Justiça no ano passado - a maioria (28,8%) em São Paulo e do setor imobiliário -, de acordo com dados do Monitor RGF da consultoria RGF & Associados, compartilhados de forma exclusiva com o Valor. É o maior número absoluto desde o início do acompanhamento desses processos, iniciado em abril de 2023. A incorporação de empreendimentos imobiliários agora lidera o número de reestruturações, com 314 companhias nessa situação - no terceiro trimestre do ano passado, eram 266, ocupando o segundo lugar. A construção de edifícios também não vai bem, mas se manteve em terceiro no ranking nacional, com 212 empresas. O segundo lugar é ocupado pelas holdings de instituições não financeiras (272).