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Com Cyrela (CYRE3) em destaque, Santander diz que nem tudo é negativo no mercado imobiliário brasileiro
em Valor Investe, 6/fevereiro

Em relatório assinado por Fanny Oreng, Antonio Castrucci e Matheus Meloni, o banco justifica a escolha de Cyrela como a ação principal entre os construtores de imóveis por entender que os níveis de avaliação atuais já incorporam a desaceleração projetada para o mercado imobiliário de renda média/alta. Para a equipe, a avaliação sobre os papéis é "excessivamente descontada", com as ações sendo negociadas e 4,3x o preço sobre o lucro (P/L) estimado para 2025. Sobre Direcional e Cury, o relatório menciona que continua mantendo a preferência por ambas no segmento de baixa renda, refletindo uma combinação de avaliação atrativa (em base absoluta); mais forte rendimento de dividendos; liquidez das ações acima da média; e balanços sólidos.

Notícias

Em meio aos bate-estacas no Ipiranga, essa construtora permitiu silêncio para a vizinhança
em Exame, 5/fevereiro

Em 2007, era inaugurada a estação Alto do Ipiranga do Metrô, na avenida Gentil de Moura, na cidade de São Paulo. Foi então que a área do bairro, antes uma imensidão de casas, se tornou um canteiro de obras para grandes empreendimentos. No início de 2021, duas ruas acima da estação, a incorporadora Tegra começou os trabalhos para conseguir desocupar uma área grande o bastante para a construção do condomínio YPY Alto do Ipiranga. Entre as casas cobiçadas estava a que funciona até hoje a Escola Place. A situação, naturalmente, poderia causar ruídos — para além dos literais. A escola não topou a proposta de compra e escolheu permanecer onde já estava há mais de seis anos. E a obra seguiu, ocupando as outras casas que toparam entrar no negócio e a demolição começou em 2023.

Entrevista: ’Juro alto atrapalha não só a construção’, diz empresário por trás de megaprojeto imobiliário em SP
em O Globo, 6/fevereiro

Considerado o maior projeto em desenvolvimento do mercado imobiliário da América Latina, com Valor Geral de Vendas (VGV) estimado em R$ 14,2 bilhões, o Parque Global, em São Paulo, terá suas cinco torres de apartamentos residenciais prontas este ano. Por trás da empreitada está Adalberto Bueno Netto, fundador do grupo imobiliário de mesmo nome, que acaba de completar 50 anos. O empresário diz, em entrevista ao GLOBO, que o mercado imobiliário está aquecido atualmente porque a renda avançou no país sem que a oferta de imóveis acompanhasse a demanda, do segmento de luxo ao popular.

Arquitetura internacional cria legado no mercado paulistano
em Valor Econômico / Imóveis de Valor, 7/fevereiro

Quem caminha pelos Jardins, entre a Rua da Consolação e a Alameda Franca, já se deparou com dois novos edifícios que se destacam na paisagem pelas linhas retas, pelo concreto moldado tal como uma escultura e por um minimalismo que remete às cidades escandinavas, como Oslo e Estocolmo — e não é por acaso. O impacto na vizinhança e a influência positiva para o mercado imobiliário da cidade são pontos levantados por Lara Kaiser, líder em Healthcare Design da Perkins&Will, em São Paulo. Com sede em Atlanta, nos Estados Unidos, o escritório tem cerca de 2,7 mil arquitetos espalhados pelo mundo, todos aptos a fazer projetos no Brasil. “Dependendo da demanda, buscamos especialistas em outros países para contribuir com ideias e soluções. As várias formas de pensar tornam os projetos mais criativos”, afirma.

“Se o mundo entendesse o quanto a pedra natural é sustentável, esse mercado seria bem maior.”
em Valor Econômico / Imóveis de Valor, 7/fevereiro

A feira de pedras naturais mais importante do mundo — a Marmomac, realizada em Verona, na Itália, desde os anos 1960 — deixa pela primeira vez a Europa e desembarca em São Paulo, entre os dias 18 e 20 de fevereiro. A escolha do Brasil para a estreia internacional tem razão de ser: o país é o quarto maior produtor e quinto maior exportador de rochas naturais do mundo. Ainda assim, na opinião de Flavia Milaneze, CEO da Milanez & Milaneze, empresa do grupo Veronafiere, dono do evento, ainda há muito o que crescer por aqui.

Estudo aponta preocupação na indústria da construção
em Valor Econômico, 5/fevereiro

De acordo com relatório chamado Panorama da Pequena Indústria, as pequenas indústrias da construção civil enfrentaram um aumento na preocupação com as taxas de juros elevadas entre o terceiro e o quarto trimestres de 2024. Segundo os dados apresentados, o percentual de empresas do setor que apontaram os juros como um dos três principais problemas cresceu 10,5 pontos percentuais, atingindo 34,7% das empresas entrevistadas. Essa preocupação superou a elevada carga tributária (33,9%) e a competição desleal (23,7%), consolidando-se como o principal desafio enfrentado pelo setor.