Balneário Camboriú e Itapema têm o metro quadrado mais caro do Brasil; veja o ranking

em InfoMoney, 7/março

Dados do Índice FipeZap de fevereiro revelam que quatro cidades de Santa Catarina estão entre as cinco com os preços médios mais caros do Brasil.

Quatro das cinco cidades com o preço médio do metro quadrado mais caro do Brasil estão em Santa Catarina. É o que mostra o Índice FipeZap de fevereiro, divulgado nesta sexta-feira (7), elaborado a partir do comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 56 cidades.

Balneário Camboriú lidera o ranking, com um preço médio de R$ 14.206 por metro quadrado, seguida por Itapema (R$ 13.735). O terceiro colocado foi a capital capixaba, Vitória, o único município que não está em Santa Catarina, com um preço médio de R$ 12.781 por metro quadrado.
O quarto e o quinto lugares ficaram com as cidades catarinenses Itajaí e Florianópolis, com R$ 12.192 e R$ 11.971 por metro quadrado, respectivamente — superando São Paulo, na sexta colocação, que ficou com um preço médio de R$ 11.472.

O preço médio nacional do Índice FipeZap foi de R$ 9.130.

Retrato nacional

Houve um incremento nos preços médios de 0,68% em fevereiro de 2025, o que representou uma aceleração em relação a janeiro (+0,59%). Individualmente, a alta abrangeu 52 das 56 cidades acompanhadas, incluindo 21 das 22 capitais que integram essa lista.

Com relação a outros índices de preço de referência, o IGP-M/FGV exibiu uma inflação de 1,06%, enquanto a prévia do IPCA/IBGE de fevereiro de 2025, dada pelo IPCA-15, apurou um aumento médio de 1,23% nos preços ao consumidor.

Já na base anual, considerando os últimos resultados mensais, o Índice FipeZap passou a registrar uma valorização acumulada de 8,17% em 12 meses — um resultado que fica no meio do caminho entre a variação do IGP-M/FGV (+8,44%) e a prévia da inflação ao consumidor, dada pelo comportamento do IPCA/IBGE até janeiro de 2025 e do IPCA-15 em fevereiro de 2025 (+4,97%).

Nesse horizonte, imóveis com um dormitório lideraram em termos de valorização (+9,44%), contrastando com a menor variação entre unidades com quatro ou mais dormitórios (+6,15%). Analisadas individualmente, todas as 56 cidades acompanhadas registraram valorização nos últimos 12 meses, incluindo as 22 capitais.


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