Mercado imobiliário do Rio de Janeiro valoriza em bairros como Leblon e Ipanema: entenda a alta nos preços em 2024

em Diário do Estado, 8/janeiro

A cidade do Rio está passando por um período de valorização no mercado imobiliário, com aumento significativo nos preços de venda de imóveis residenciais em diversos bairros cariocas. De acordo com os dados do Índice FipeZAP, os maiores avanços nos preços foram registrados no Leblon (7%), Ipanema (5,4%), Barra da Tijuca (5%) e Copacabana (3,6%). Esses números colocaram o Rio de Janeiro em uma posição de destaque, ocupando o 5º lugar no ranking de metro quadrado mais caro do Brasil. Apesar disso, a capital fluminense ficou em penúltimo lugar no avanço dos preços, com um aumento de 3,13% nos últimos 12 meses.

Em relação à inflação ao consumidor em 2024, estimada em 4,64% pelo FipeZAP, o Rio de Janeiro teve uma queda real de 1,51%. Isso indica que, mesmo com a valorização dos imóveis, o poder de compra dos consumidores na cidade foi impactado negativamente pelo aumento dos preços. No entanto, os cálculos apontam uma alta real de 3,09% nos imóveis, descontando a inflação, o que demonstra a solidez do mercado imobiliário carioca.

O FipeZAP monitora o preço médio de imóveis em diversas cidades brasileiras, destacando o Rio de Janeiro como um dos locais com metro quadrado mais caro do país, com um valor estimado em dezembro de 2024 de R$ 10.289. Isso significa que o preço de uma residência de 50 metros na cidade ultrapassa a marca dos R$ 500 mil, evidenciando a valorização do mercado imobiliário na região. Os bairros mais valorizados da cidade apresentaram preços médios de venda por metro quadrado, com destaque para Leblon, Ipanema, e Barra da Tijuca.

Em resumo, a alta nos preços de imóveis residenciais no Rio de Janeiro reflete a demanda crescente por moradias na cidade, impulsionada por diversos fatores como localização, infraestrutura e qualidade de vida. Mesmo ocupando uma posição de destaque no mercado imobiliário nacional, a capital fluminense enfrenta desafios como a queda real nos preços e a inflação ao consumidor. No entanto, a expectativa é de que o mercado continue aquecido, com oportunidades de investimento e crescimento para os próximos anos.


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