Apartamentos compactos se consolidam no mercado imobiliário e categoria lidera a preferência de cariocas para morar ou investir
em Diário do Rio, 4/novembro
Os apartamentos tipo estúdio estão se tornando cada vez mais populares nas grandes metrópoles e principalmente no Rio. Combinando modernidade e praticidade, esses residenciais se destacam pela fusão dos espaços, sem paredes que separam os ambientes, criando uma atmosfera ampla e funcional. Em levantamento feito pelo Secovi-Rio, ficou registrado que houve um crescimento de 35% no número de unidades do tipo estúdio lançadas na cidade em dois anos. De acordo com Vasco Rodrigues, CEO da Fator Realty, os novos residenciais têm que refletir o estilo de vida desse novo público. “Daqui para frente teremos que estar aptos para encarar um update constante desse novo modelo de consumir imóvel, mais compacto e com diferenciais de destaque que influenciam diretamente na decisão de compra”, diz o CEO.
Preço de imóveis registra maior valorização acumulada em 10 anos
em Estadão, 5/novembro
Nos últimos 12 meses, o preço dos imóveis registrou uma valorização de 7,22%. Esta é a maior alta acumulada dos últimos 10 anos, segundo o Índice FipeZAP, divulgado pelo DataZAP. A última vez que o índice registrou uma variação tão significativa foi em novembro de 2014, quando a valorização foi de 7,37%. A valorização neste período é impulsionada especialmente por imóveis de três dormitórios, que tiveram uma alta de 7,69%. Além disso, 55 das 56 cidades analisadas pelo Índice tiveram valorização. O crescimento observado também está acima da variação do IGP-M/FGV (+5,59%).
A tendência de investir em imóveis: 3 em cada 10 brasileiros planejam comprar um imóvel para investimento
em Agência CBIC, 5/novembro
O mercado imobiliário brasileiro continua a evoluir, com um número crescente de pessoas enxergando os imóveis como uma forma de investimento sólido e seguro. De acordo com uma pesquisa recente realizada pela Loft, em parceria com a Offerwise, quase 3 em cada 10 brasileiros (29%) planejam adquirir um imóvel nos próximos 12 meses, com o propósito principal de investir. O perfil dos brasileiros que veem o imóvel como um investimento é bastante específico. A pesquisa revela que a maioria deles está na faixa etária de 25 a 34 anos, são casados, possuem ensino superior completo e pertencem às classes A e B. Este grupo está focado em construir patrimônio, garantir uma segunda moradia ou obter uma renda fixa mensal por meio da locação.
Alta nos preços impulsiona procura por apartamentos menores
em Valor Econômico, 4/novembro
O mercado imobiliário brasileiro vem passando por uma renovação, com uma demanda crescente por apartamentos mais compactos e acessíveis, especialmente entre famílias da classe média. Esse movimento, destacado em pesquisa recente do Datafolha, revela uma tendência de busca por moradias práticas e funcionais, capazes de atender a diversos perfis. Rafael Machado, CEO do portal Meu Imóvel, compartilha sua visão sobre a situação: "Para a maioria dos clientes de imóveis, a única coisa dada é o orçamento (localização e planta são desejos). Com este em mãos, ele pode optar por um bairro diferente do que deseja, com preços mais acessíveis, ou por um apartamento menor na localização que considera ideal. É um trade-off, e muitas vezes as pessoas escolhem apartamentos menores para que fiquem no bairro ideal em termos de trabalho e família".
Preço de imóveis novos deve subir com o reajuste de materiais de construção e mão de obra
em O Globo, 6/novembro
O aquecimento do mercado imobiliário vem encarecendo os materiais de construção e elevando os salários dos trabalhadores do setor. O aumento de custos poderá ser repassado aos preços finais dos imóveis novos nos próximos meses, porque as construtoras estão com margens apertadas, dizem analistas e representantes do setor. — Quem for adquirir a casa nova, vai encontrar preços crescentes nos próximos meses, na medida em que os custos estão pressionando as margens das construtoras. E o imóvel se valoriza já que as vendas estão aquecidas — disse o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia. Os materiais de construção tiveram reajuste de 5,48% nos últimos 12 meses até setembro. Há um ano, o percentual era de 3,21%. Já o custo da mão de obra subiu 7,7% no mesmo período, enquanto a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), avançou 4,42% em 12 meses até setembro.
ITBI ganha normas em proposta que regulamenta a reforma tributária; bom ou ruim para o investidor?
em Valor Investe, 5/novembro
O segundo projeto de lei complementar de regulamentação da reforma tributária, que já passou pela Câmara, segue para o Senado sem a emenda que tentava alterar o texto para que o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) fosse cobrado com base no valor dos contratos de compra e venda. A proposta que será analisada pelo Senado prevê utilizar para o cálculo do imposto o maior valor entre o venal (valor de mercado negociado à vista em condições normais) ou o de transferência (aquele registrado em cartório). Especialistas ouvidos pelo Valor Investe comentam se o texto prejudica ou beneficia o cenário para a pessoa física. Atualmente, a legislação prevê que o ITBI incide sobre a transferência do bem fora do contexto de heranças e não há unanimidade entre os municípios sobre o momento de exigência do tributo, se na escritura ou no registro do imóvel. A base de cálculo a ser adotada para o imposto - valor venal de referência, valor para fins de cálculo do IPTU ou valor de mercado - é tema de discussão há bastante tempo.