Diferenças no perfil de quem investe e de quem quer morar
em O Globo / Morar Bem, 4/novembro
Comprar para morar ou para investir? Há muitas diferenças no perfil de quem busca um imóvel como moradia e no de quem procura opções para gerar renda extra com o aluguel. As plataformas de locação por temporada trouxeram conceitos como long stay (estadia prolongada) ou short stay (estadia curta) para o setor imobiliário, fortalecendo a presença de investidores no mercado. Segundo Eduardo Cruz, sócio da Itten Incorporadora, de um jeito ou de outro, o consumidor sempre busca bom preço, mas de maneiras diversas. — O investidor se preocupa em saber qual será a possibilidade de renda e se há chance de o imóvel ser valorizado no médio prazo. Ele faz contas e pode até comprar uma unidade de fundos, porque o preço de venda é menor, mas o aluguel não será. Já quem vai morar age de forma emocional: olha a planta diversas vezes, pergunta sobre as áreas comuns e, quando gosta, só deixa de fechar negócio se não tiver dinheiro — explica Cruz.
Comprar imóvel para morar ou investir?
em Extra - Morar Bem, 3/novembro
Para quem compra com a intenção de morar, o imóvel é uma necessidade. Para quem quer investir, é encarado como um ativo financeiro para gerar rentabilidade. São objetivos diferentes que levam os clientes a estabelecer critérios distintos no momento de fechar negócio com as construtoras. No segmento econômico, grande parte dos compradores tem a expectativa de realizar o sonho da casa própria. Mas, dependendo da localização, os projetos despertam o interesse também daqueles que querem rentabilizar no futuro próximo com aluguéis de curta ou de longa duração. No médio padrão, os investidores dividem espaço com os que procuram moradia.
Pesquisador encontra fim sustentável para resíduos de obras
em O Globo, 1º/novembro
O setor da construção civil tem um impacto significativo no meio ambiente, gerando mais de 50% dos resíduos sólidos urbanos nas grandes cidades, de acordo com dados de agências ambientais e estudos setoriais. De acordo com a mesma pesquisa, estima-se que, no Brasil, 520 kg de entulho sejam produzidos para cada metro quadrado de construção, um volume que tem pressionado os aterros sanitários e aumentado os custos de destinação de resíduos. Visando soluções sustentáveis para este problema crescente, o engenheiro e empresário Eliomar Gotardi Pessoa, Mestre em Engenharia em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Engenharia Geotécnica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolveu uma técnica de engenharia reversa para transformar entulhos de obras em pavimentos permeáveis de alta performance, uma tecnologia que pode transformar a indústria da construção.
Como a revitalização pode ser um dos caminhos para o futuro do mercado imobiliário de SP
em Veja Negócios, 1º/novembro
Um recente estudo da Planta Incorporadora aponta que, apesar da cidade de São Paulo ter um dos maiores mercados imobiliários do mundo, com 28 mil edifícios e 1,4 milhão de apartamentos — totalizando uma área de 190,4 milhões de metros quadrados —, grande parte de seu estoque é antigo e subutilizado. Isso ocorre sobretudo no centro do município, cujos edifícios têm uma média de 52 anos de “validade”, comparado à média brasileira total do restante dos imóveis, que é de 25 anos. A partir disso, o governo municipal tem fomentado medidas de revitalização, a fim de potencializar a valorização urbana e imobiliária da área. Aproveitando esse cenário, as imobiliárias têm buscado por moradias no centro de São Paulo com alto potencial de valorização e as requalificando. O nome dado a esse processo é retrofit, que significa, basicamente, uma reforma. Guil Blanche, fundador da gestora imobiliária Planta, explica que o movimento em alta no mercado é uma requalificação com mudança de uso. “Quando esses imóveis foram construídos, utilizaram de muito material, mão de obra, energia e petróleo. A possibilidade de reciclá-los ativa um imóvel que antes estava subutilizado, emitindo, ainda, 70% menos de gases poluentes”.
Rio de Janeiro tem alta de 115% nos lançamentos de imóveis
em O Dia, 4/novembro
Boas notícias para o setor. O mercado imobiliário da cidade do Rio registrou alta de 115% nos lançamentos no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período 2023. Foram lançadas 7.823 unidades, contra 5.683 no ano passado. Os dados são do Geobrain e foram elaborados pela Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias). No ranking das capitais que se destacaram estão ainda Aracaju, com avanço de 112% nos lançamentos, e Fortaleza com 89%.
Oferta dos pequenos ’estúdios’ cresceu 35% no mercado imobiliário do Rio de Janeiro
em O Globo / Coluna do Anselmo, 2/novembro
Bastante comum em cidades como Paris, por exemplo, o Rio de Janeiro parece estar vivendo uma onda de lançamentos de imóveis do tipo “estúdio”. Levantamento feito pelo Secovi-Rio, que representa as empresas de compra e venda de imóveis, indicou que houve crescimento de 35% no número de unidades do tipo, contabilizados os lançamentos nos últimos dois anos. Enquanto isso... O número de imóveis de quatro quartos lançados no Rio diminuiu quase 40% entre 2021 e 2023.
Pesquisa mostra o que os moradores de São Paulo e Rio de Janeiro mais valorizam em um imóvel
em Casa e Jardim - Globo, 4/novembro
Levantamento feito pela Loft, startup que atua no mercado imobiliário, em parceria com a Offerwise, empresa líder de insights na América Latina, revelou o que os moradores de São Paulo e do Rio de Janeiro mais valorizam na hora de escolher um imóvel, seja para aluguel ou compra. Para 91,7% dos entrevistados da capital paulista, contar com uma rede de fibra ótica para internet de alta velocidade é uma das prioridades do lar. Na sequência, estão lavanderia (89%) e cozinha planejada (86,7%) - a lista completa você encontra abaixo. “Há um mix entre os itens mais desejados. Alguns são mais ligados à praticidade, como fibra óptica e lavanderia. Outros itens são mais ligados ao conforto ou estética, como cozinha planejada e varanda. São informações valiosas para os corretores ressaltarem nos imóveis para seus clientes”, fala Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft. Já para 19,3% dos entrevistados cariocas, contar com fibra ótica para internet é algo que não se pode abrir mão de forma alguma. Na sequência, estão quintal (18,3%) e suíte com banheiro privativo (17,7%).