Arquitetura assinada é peça-chave para a valorização de imóveis
em Correio Braziliense, 25/junho
Conceitos de luxo e papel social atraem investidores e apontam rentabilidade a longo prazo.
Aquecido, o mercado imobiliário do Sudeste tem visto dois fatores ganharem força na valorização imobiliária: a arquitetura assinada por escritórios reconhecidos internacionalmente e o compromisso com a preservação ambiental. Nota-se que investidores buscam empreendimentos que agregam valores estéticos e funcionais, e também atendem a uma demanda crescente por projetos mais sustentáveis, com valores sociais alinhados às transformações urbanas.
Esse comportamento é observado no empreendimento R.496, localizado em São Paulo, e da incorporadora Capital Concreto. Sob a assinatura da Triptyque, o edifício chama atenção não apenas pela estética, mas por investir em conceitos de sustentabilidade que dialogam com a paisagem urbana. A fachada do R.496 é marcada por 730 metros lineares de floreiras com sistema próprio de irrigação, que funciona como uma extensão viva dos apartamentos, criando transições entre o interior e o exterior. Para isso, serão investidos cerca de R$4 milhões apenas neste item. “Mais do que contribuir para a paisagem da cidade, essas floreiras oferecem aos moradores aconchego e um contato direto com a natureza”, explica a arquiteta Julia Moreira, responsável pelo projeto.
O compromisso com a vegetação não é apenas paisagístico: ele tem valor imobiliário. Seja para moradia ou investimento, projetos com foco em integração ambiental tendem a atrair maior atenção do mercado, que vêm buscando imóveis que ofereçam qualidade de vida, propósito e retorno sustentável a longo prazo. Além disso, a assinatura do escritório franco-brasileiro, referência em paisagismo e reconhecida por fundir natureza e a técnica construtiva, contribui para esse processo. A presença de um nome de peso na concepção do projeto não apenas comunica excelência, mas também representa uma aposta segura em valorização a médio e longo prazo.
No caso do R.496, a escolha do bairro também reflete essa preocupação. “O Butantã é um bairro que habita o imaginário paulista como um bairro verde e arborizado. Com o avanço da verticalização e do adensamento urbano, no entanto, essa paisagem vem passando por transformações significativas. Inspirado por esse contexto, o R.496 busca resgatar a presença da vegetação no ambiente urbano, incorporando-a de forma generosa à arquitetura por meio das floreiras lineares que marcam suas fachadas norte e sul”, finaliza a arquiteta.
Com previsão de entrega para 2028, o empreendimento também marca a primeira incorporação 100% desenvolvida por mulheres no setor imobiliário e atende a agenda ESG ao integrar governança, preservação ambiental e trabalho social. Co-fundadora da Capital Concreto e idealizadora do projeto, Mariana Menezes afirma: “Além de entregar uma ótima rentabilidade aos investidores, vamos entregar um prédio que será uma contribuição à paisagem de São Paulo. Esta é uma grande realização para todas as mulheres envolvidas na liderança deste projeto”. As mulheres em questão, são as empresárias Sophia Martins e Lisa Dossi. Juntas, elas buscam fortalecer o protagonismo feminino no setor, incluindo no campo de investimento.
O sucesso do projeto demonstra como tais elementos deixam de ser coadjuvantes para ocupar um papel central na valorização de um imóvel. Em um mercado cada vez mais exigente e atento à qualidade de vida da cidade, fatores como o cuidado com o entorno, a presença do verde e a arquitetura assinada se tornam decisivos para diferenciar um empreendimento comum de um investimento com alto valor agregado.
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