Largo do Boticário foi vendido pela Sérgio Castro Imóveis

em Diário do Rio, 24/maio

As casas históricas do largo viraram um hostel em um dos pontos mais lindos da cidade, e atrai turistas até do Rio para curtir as paisagens bucólicas.

Há 7 anos, uma venda de suma importância para a cidade do Rio de Janeiro foi realizada. A rede de hotéis Accorhotels comprou o conjunto arquitetônico do Largo do Boticário por cerca de R$ 12 milhões (apesar do valor não ter sido confirmado). Agora, as várias casas que compõem o Largo se tornaram um conceituado hostel em um dos pontos mais lindos da cidade. A bandeira é a Jo&Joe, com seus quartos coloridos e a jovialidade que lhe é característica, em meio à mata atlântica que domina a região.

A venda foi feita pela Sérgio Castro Imóveis, que chegou a levar o Largo do Boticário até a uma feira chinesa procurando compradores. A venda dos cerca de 6.000m2 levou cerca de dois anos, e teve vários desafios. É o que diz Claudio Castro, diretor da imobiliária:

“A equipe da Sergio Castro, em 2 anos de trabalho, conseguiu reerguer a imagem do Largo do Boticário, sanar as dúvidas do mercado, eliminar lendas urbanas sobre a propriedade, e por fim conseguiu exatamente o que queria: uma empresa compradora que dará de presente ao Rio de Janeiro um de seus mais lindos monumentos”.

Além disso conseguiu o apoio do Poder Público, incluindo o de vereadores do PSol ao DEM, além dos vizinhos para evitar que o Largo do Boticário continuasse abandonado. A atuação dos vereadores João Ricardo, Fernando William e César Maia foi fundamental.

“Em conjunto com a nossa equipe, o crédito deste sucesso é partilhado com os vizinhos que sempre nos apoiaram e os integrantes da câmara de vereadores, que possibilitaram o uso comercial daquele conjunto, atendendo ao pleito nosso, de nossa cliente e da comunidade“, pontuou Castro.

O empreendimento hoteleiro ficou pronto e se tornou um point na cidade, após mais de 40 milhões de reais gastos com sua reforma e restauro.

Outro imóvel histórico e que estava abandonado da cidade e que foi vendido pela Sérgio Castro, foi a Fábrica de Sabão Português, na Avenida Brasil, e virou um hipermercado, e teve sua chaminé quase centenária preservada. Aos poucos a economia do Rio vai voltando aos eixos.


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