Casa própria: veja 29 ofertas de imóveis na planta no Rio e na Região Metropolitana por até R$ 350 mil

em Extra, 12/maio

Saiba ainda condições de financiamento imobiliário oferecidas pelas instituições financeiras.

Com as quedas de juros, melhorias no mercado de trabalho e possibilidade do uso do FGTS Futuro na compra da casa própria, o mercado imobiliário está mais aquecido. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o financiamento imobiliário com recursos da poupança somou R$ 12,9 bilhões em março na aquisição de 40.300 imóveis — um crescimento de 23,3% em relação a fevereiro.

Termômetro do setor no país, a cidade de São Paulo registrou em março um aumento de 47,2% nas vendas de imóveis novos quando comparado com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação ou Administração de Imóveis Residenciais ou Comerciais (Secovi-SP). No acumulado dos últimos 12 meses, a alta é de 16%.

No Rio, o panorama também é positivo. O Secovi-Rio contabiliza que, somente nos primeiros dois meses de 2024, foram vendidas 7.914 unidades — 55% a mais do que os 5.092 negócios fechados no mesmo período de 2023. Neste caso, os dados incluem tanto lançamentos quanto imóveis usados.

Construtoras acompanham o cenário com otimismo, como avalia o coordenador de Incorporação da Living e Vivaz, Vitor Ximenes:

— As vendas de 2023 foram muito boas, batemos recorde de vendas e começamos 2024 muito bem, em um ritmo até mais forte do fizemos no ano passado.

Já o supervisor de Vendas da Riviera Construções, Vitor Sales analisa que as vendas cresceram no ano passado, e que apesar de um ritmo mais tímido nestes primeiros meses de 2024, “há tempo para alavancar as vendas”, principalmente com medidas como o FGTS Futuro, que facilita a aquisição de imóveis novos e usados pelo programa Minha Casa, Minha Vida por trabalhadores com renda de até R$ 2.640.

— Os subsídios e as facilidades do governo federal hoje são fundamentais. Acredito que essa política do FGTS Futuro pode ser mais um dos caminhos para fechar mais vendas — projeta.

O EXTRA fez um levantamento junto a construtoras que atuam no Grande Rio e reúne 29 ofertas de imóveis na planta por até R$ 350 mil, além das condições de financiamento oferecidas pelos principais bancos.

Juros, prazos e amortização

A compra da casa própria é uma decisão importante, já que tem um custo alto e prazo longo de pagamento, o que impacta o orçamento. Por isso, o ideal é se planejar com cautela e sem pressa. Coordenador do curso de Ciências Contábeis da Estácio, Luís Felipe Cavalcanti diz que, na hora de analisar as opções de financiamento imobiliário, as famílias devem pesquisar as taxas de juros e os prazos oferecidos pelos bancos, bem como os custos adicionais e de documentação.

– Quanto menor a taxa, menor será o valor das parcelas. E quanto maior o prazo, apesar das parcelas ficarem menores, o valor total de juros é maior – observa.

Além disso, é preciso analisar as modalidades de amortização, ou seja, a fatia da parcela mensal que, excluindo-se os juros, serve para reduzir o valor financiado. Os principais modelos são o Sistema de Amortização Constante (SAC) e a Tabela Price.

Cavalcanti explica que, pelo SAC, as parcelas começam mais altas e vão caindo, reduzindo o custo total do financiamento, já que os juros incidem num montante menor a cada mês. Já na Tabela Price, ocorre o contrário, com parcelas menores e constantes, facilitando o orçamento mensal.

— Na SAC, o custo inicial é maior num momento que se deve pagar as taxas de compra, comprar móveis ou realizar reformas. Já na Price, os juros são maiores e a amortização é mais lenta – diz: – Cada modalidade de financiamento tem suas vantagens e desvantagens. A escolha dependerá do momento do comprador.


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