O metro quadrado mais caro do país não está em SP; Santa Catarina lidera ranking com 4 cidades no topo

em Money Times, 18/maio

Em um ranking com as cinco cidades com o metro quadrado mais caro do Brasil, Santa Catarina aparece com quatro candidatas disputando o primeiro lugar. Ao contrário do que muitos pensam, Rio de Janeiro e São Paulo nem aparecem na seleção.

Apesar de disputarem entre suas conterrâneas a coroa, Balneário Camboriú não só se destaca como é o motivo principal para que as outras cidades da região estejam no levantamento produzido pela FipeZap de abril.

Isso porque, segundo a análise do especialista em mercado imobiliário, Bruno Cassola, a cidade catarinense tem recebido destaque nacional em valorização desde 2022, que elevou também o valor do metro quadrado das cidades ao seu redor, exemplo das vizinhas Itapema e Itajaí.

O levantamento Índice FipeZAP de Venda Residencial foi desenvolvido pela Fipe e o ZAP e acompanha a variação do preço médio de imóveis prontos em 50 cidades brasileiras, com base em anúncios veiculados na Internet.

Por que Santa Catarina tem o mercado imobiliário mais aquecido do país?

Santa Catarina se destaca na cena nacional quando o assunto é mercado imobiliário. Com uma economia diversificada e em crescimento, o setor de turismo ganhando cada vez mais espaço. Além de belas praias e paisagens naturais, pessoas que buscam qualidade de vida têm optado em se mudar para Estado catarinense.

Cassola avalia que, principalmente Balneário Camboriú, tem uma valorização fora da curva por conta de diversos fatores, entre eles o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,845, bem acima da média nacional que é de 0,699. Desta forma, a escassez de terrenos frente-mar fez com que os empreendimentos se tornassem cobiçados, elevando os valores da região.

“Para se ter uma ideia, o metro quadrado avaliado pela FipeZap é uma média geral da cidade inteira e está em R$ 12.993, mas apartamentos em empreendimentos recém-lançados na orla da praia, região de maior valor, chegam a ter o metro quadrado em mais de R$ 70 mil. A tendência é que a valorização seja ainda mais agressiva nos próximos anos com imóveis que já ultrapassam os R$ 20 milhões na planta, e isso impacta também nos imóveis já entregues”, explica o especialista.


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