Vila Clementino: boa para saúde e negócios

em Valor Econômico, 2/agosto

rro vizinho ao Ibirapuera, que tem o maior polo médico da capital, vive boom de lançamentos e atrai investidores, profissionais de saúde e a quem busca bem-estar.

Não há outro bairro na capital paulista com tamanha concentração concentração de empresas de saúde por metro quadrado da capital paulista: são cerca de 40 hospitais, clínicas e laboratórios em um raio de três quilômetros e algumas referências, como o Hospital São Paulo — Unifesp, o Instituto do Sono, o Hospital do Rim, o São Camilo e o Hospital do Servidor Público Estadual. Além disso, fica a dois quilômetros do Parque do Ibirapuera e a oito da Avenida Paulista, um dos eixos empresariais de São Paulo.

Essa é a Vila Clementino, na Zona Sul, que vive boom imobiliário para atender à demanda por moradia — fixa ou de curta temporada — de profissionais da saúde e pessoas com necessidades médicas frequentes, além daqueles que buscam qualidade de vida em um bairro arborizado, com vida cultural intensa e perto de tudo.

Quem aposta suas fichas ali há mais de uma década é a Trisul S/A. No fim de junho, a incorporadora lançou seu décimo empreendimento no bairro: o The Collection Vila Clementino, com estúdios de 25 metros quadrados e apartamentos de um dormitório, com 36. “Sempre acreditamos no potencial do bairro, que tem um público ligado ao polo médico, fica próximo a regiões importantes da capital e conta com ótima infraestrutura de mobilidade e serviços”, afirma o gerente Comercial da Trisul, Olavo Miranda.

Os projetos da marca têm atraído muitos investidores. No The Collection, por exemplo, 65% dos compradores fecharam negócio à distância, sem nem passar pelo plantão de vendas. “São pessoas que conhecem bem o bairro e sabem do potencial de valorização dos imóveis lançados ali”, analisa Miranda, acrescentando que 35% dos clientes vivem fora da cidade. O metro quadrado do prédio novo está em R$ 14,9 mil.

A Cyrela também desembarcou no bairro. Neste ano, lançou o Iconyc Charlie Hotel, em parceria com a empresa-referência em moradia flexível, responsável pela gestão de 146 estúdios e apartamentos do empreendimento. As unidades têm de 25 a 90 metros quadrados, algumas voltadas ao “middle stay”, com permanência mínima de cinco dias.

“A ideia é atender à crescente demanda por estadias temporárias na cidade, oferecendo a flexibilidade desejada por quem procura esse formato de moradia ou tem ativos destinados a locações”, diz o gerente geral de Negócios da Cyrela, Alexandre Dentes.

Mas nem só de compactos vive a oferta de imóveis novos no bairro. A Fibra Experts aposta no alto padrão com o projeto Gaia Ibirapuera, com 58 apartamentos de dois a quatro dormitórios a partir de 80 metros quadrados”. O design é de Jonas Birger Arquitetura e interiores, de Carlos Rossi. Já foram vendidos 35% das unidades a R$ 17 mil o metro quadrado.

“A decisão de investir em um produto de alto padrão na Vila Clementino é fundamentada na análise criteriosa do mercado e das características únicas do bairro. O perfil de moradores do local, especialmente pela proximidade com o Parque Ibirapuera e outras áreas de alto valor agregado, como Moema e Vila Nova Conceição, é de quem busca qualidade de vida, infraestrutura e acessibilidade”, diz o diretor de Incorporação da Fibra Experts, Dalton Guedes.

Quando for entregue, no fim de 2026, o Gaia terá área de lazer completo, decorada e equipada, a 14 metros do chão, praça exclusiva na entrada do prédio e um “espaço autoral” inserido na planta dos apartamentos de 147 metros quadrados.

“É um ambiente versátil para ser customizado pelo cliente de acordo com seu estilo de vida: pode ser uma sala de TV, um escritório ou uma adega”, explica Guedes, acrescentando que a empresa já prepara outro residencial de luxo na região: o Maison Diogo by Fibra, que deve ser apresentado ao mercado em breve.


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