Aluguéis em alta e bons preços para compra: Zona Norte recebe novos empreendimentos imobiliários; veja os bairros mais valorizados
em O Globo, 28/dezembro
Com um cenário promissor, a construção civil projeta um crescimento de 2,3% em 2025, de acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Embora o ritmo seja mais modesto em comparação a 2024, que teve projeção de aumento de 4,1%, especialistas permanecem otimistas. O mercado continua aquecido, impulsionado por programas como o Minha Casa Minha Vida e novos empreendimentos, afirma Vasco Rodrigues, CEO da Fator Realty. O Beat Residencial, novo empreendimento do Grupo CTV, localizado na Rua Carlos Xavier, 308, em Madureira, terá 168 unidades, incluindo apartamentos e coberturas de dois quartos, com preços a partir de R$ 250 mil e Valor Geral de Vendas (VGV) estimado em R$ 44,5 milhões. A entrega está prevista para setembro de 2027. O projeto destaca-se por uma área de lazer incluindo aquaplay, quadra, churrasqueira, redário, bosque e um espaço de areia que poderá ser usado para futmesa ou treino funcional. Segundo Guilherme Mororó, diretor Comercial e de Marketing do Grupo CTV, a proposta é trazer um clima de praia para o cotidiano dos moradores, promovendo contato com a natureza, prática esportiva e convivência social.
21,. Quais foram os bairros onde os imóveis mais se valorizaram em SP e Rio? Veja lista e entenda motivos
em Estadão, 28/dezembro
Os preços dos imóveis em São Paulo subiram, em média, 6,19% em 2024, de acordo com dados da FipeZap, que monitora mensalmente o mercado imobiliário nacional. Mas alguns bairros da capital paulista têm valores que chegam a ser 180% acima do patamar da cidade. No topo do ranking, Vila Nova Conceição, Cidade Jardim e Ibirapuera registraram preços do metro quadrado (m²) acima de R$ 20 mil. No Rio de Janeiro, os valores avançaram 2,8% no ano, mantendo Leblon e Ipanema no topo do mercado, também com custo acima de R$ 20 mil por m².
Plano&Plano: Está difícil fazer imóveis para classe média
em Folha de São Paulo, 27/dezembro
Com a maior parte de seus empreendimentos voltada para o programa Minha Casa, Minha Vida, a empresa consegue se beneficiar dos recursos fixos do orçamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para se financiar. Além disso, o teto de juros ofertada para a baixa renda diminuiu os efeitos da alta da Selic (taxa básica de juros) em seu público. Mas uma pequena parte de seus imóveis ainda é voltada à classe média, segmento que é altamente impacto pela subida de juros, o que causa preocupações à empresa. Além do aumento das taxas ao consumidor, há uma migração dos recursos da poupança, importante fonte de financiamento de empresas dessa faixa de renda do mercado imobiliário, para outros títulos de renda fixa, que se tornam mais atrativos. "O SBPE [Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo] está sendo esvaziado. E em relação às LCIs [Letras de Crédito Imobiliário], aumentou o prazo mínimo de carência. Agora é de nove meses a um ano. Tudo isso restringe os recursos. Fica mais difícil de fazer empreendimentos para a classe média. Então, estamos preocupados", disse o CEO da companhia, Rodrigo Fairbanks von Uhlendorff, à Folha.
O que vai acontecer com os fundos imobiliários em 2025?
em Estadão, 27/dezembro
Se investir em fundos imobiliários está entre as suas promessas para 2025, a orientação de especialistas é que você tenha cautela. Os movimentos previstos para a Selic, o baixo crescimento do PIB e a perspectiva de um cenário macroeconômico mais desafiador indicam um ano turbulento para o segmento. No entanto, ainda será possível encontrar bons negócios se o investidor pensar no longo prazo. “Em 2025, teremos uma inflação acima da meta, a perspectiva do crescimento do PIB ser um pouco menor do que no último ano e uma taxa de juros crescendo”, contextualiza a analista de finanças especializada em fundos imobiliários Maria Fernanda Violatti. “É um ambiente pior do que no início de 2024, quando entrávamos com a expectativa de queda na Selic. Agora, a tendência é de um crescimento de até 14%”, pontua.
Com alta da Selic, 2025 promete ser mais desafiador para mercado imobiliário
em Exame, 27/dezembro
Chegamos a 2024 e os números, mais uma vez, surpreenderam positivamente. O PIB brasileiro deve fechar o ano superando as projeções iniciais. O mercado de trabalho está estável, com a menor taxa de desemprego da série histórica registrada no último mês de outubro. Programas governamentais, com destaque para o Minha Casa Minha Vida, continuam fortalecidos e, com isso, impulsionam a compra e venda de imóveis. Dado esse histórico, podemos esperar só boas notícias em 2025, certo? Não exatamente. Mudanças na economia brasileira prometem criar um cenário bem mais complicado do que o visto nos últimos anos. Em primeiro lugar, o ciclo de aumentos da taxa de juros (Selic) deve começar a afetar negativamente o financiamento de imóveis. Em essência, juros mais altos limitam o acesso de mais pessoas ao mercado de compra e venda. Soma-se a isso o fato de que a poupança vem se esgotando como fonte de financiamento imobiliário, o que significa que mais famílias precisarão recorrer a fontes alternativas e, quase por definição, mais custosas. Em resumo, o crédito promete ficar mais caro em 2025, o que impacta profundamente o setor imobiliário.