Mansões suspensas chegam ao mercado carioca de luxo
em O Globo, 15/dezembro
O que é mais interessante e vantajoso: viver em uma casa ou em um apartamento? As vantagens e desvantagens de cada tipo de moradia sempre geram dúvidas que permeiam a escolha do imóvel ideal. Mas, para poucos felizardos, essa questão está com os dias contados. O mercado imobiliário carioca tem criado projetos que unem as benesses de cada um, criando residências mezzo casa, mezzo apartamento: as mansões suspensas — ou nos ares — em residenciais de alto padrão. O Insigna, parceria da Azo com a Carvalho Hosken, no bairro planejado Península, é um bom exemplo. As unidades assinadas pelo escritório Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados têm três tipos de casas: house (térreas com quintal), classic (suspensas com varanda gourmet) e penthouse (coberturas com terraço gourmet e piscinas exclusivas). As plantas variam de 264 a 369 metros quadrados com pé-direito de até 3,5 metros de altura nas áreas sociais e 2,9 nas áreas íntimas. No primeiro fim de semana do lançamento, 30% das unidades foram vendidas.
Parcelas do 13º realizam sonho da casa própria
em Extra - Morar Bem, 15/dezembro
Dezembro costuma ser um mês movimentado no segmento econômico do mercado imobiliário. Com grande parte dos clientes contratada pelo regime CLT, as construtoras esperam aumento nos negócios à medida que são liberadas as parcelas do décimo terceiro salário. Para dar aquele empurrãozinho em quem ainda está em dúvida se usa a grana extra para comprar a casa própria, as empresas fazem campanhas de vendas no período. Mas uma questão é fundamental: a pessoa interessada em usar o dinheiro para dar entrada no imóvel ou amortizar as parcelas do financiamento deve ter ciência da sua capacidade financeira. O conselho é do presidente do SindusconRio, Claudio Hermolin. — Neste período, as construtoras têm ótimas oportunidades para fechar negócios com seus clientes, e muitos conseguem realizar o sonho da casa própria ou reduzir o saldo do financiamento — afirma.
Cyrela termina o ano com R$ 3 bilhões em imóveis vendidos no Rio, seu recorde
em O Globo, 13/dezembro
A Cyrela vai encerrar o ano com cerca de R$ 3,1 bilhões em imóveis vendidos no Rio, um aumento de 72% em relação a 2023 e a maior cifra nominal já registrada pela companhia no mercado carioca, informou Michel Gottlieb, diretor-geral da RJZ Cyrela, que concentra as operações na cidade. De acordo com o executivo, o crescimento da empresa de Elie Horn no mercado local ocorreu a despeito dos juros altos, graças a uma estratégia que explorou diversas regiões da cidade. — Apostamos em produtos que não competiam entre si, com preços que variam de R$ 200 mil a R$ 20 milhões, em diferentes áreas. Isso nos permitiu escapar da guerra de preços e focar no produto. Além disso, mesmo com os juros elevados, a economia está indo bem. Há demanda — argumentou Gottlieb, que foi braço-direito de Rogério Jonas Zylbersztajn, o Rogerinho, empresário que vendeu a RJZ à Cyrela em 2006 e morreu 12 anos depois.
O que pensa o mercado imobiliário sobre o ciclo de alta de juros
em O Globo, 13/dezembro
A recente elevação da taxa Selic para 12,25%, acompanhada de sinalizações de novos aumentos de 1 ponto percentual nas próximas reuniões do Copom, trouxe preocupação no mercado imobiliário. Alguns enxergam oportunidades pontuais, outros alertam para os riscos de retração no setor.A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) expressou surpresa com o movimento, destacando os possíveis impactos negativos para o setor. Em nota no site da instituição, a economista da CBIC, Ieda Vasconcelos, disse que medida surpreendeu parte dos analistas e reflete uma combinação de fatores complexos, incluindo as incertezas em torno da política monetária americana, o risco fiscal, a depreciação do real, a inflação e o dinamismo da atividade econômica, além do aquecimento do mercado de trabalho.
Gafisa mira mercado de alto luxo, com imóveis de mais de R$ 10 milhões, em 2025
em Folha de São Paulo, 14/dezembro
A Gafisa pretende zerar seus estoques de produtos médios para concentrar seus esforços em uma carteira com ativos avaliados em mais de R$ 10 milhões, em média, no próximo ano, disseram executivos da companhia à Reuters. Atualmente, as unidades da incorporadora possuem ticket médio de cerca de R$ 7 milhões, uma vez que a empresa ainda mantém em seu portfólio imóveis voltados para a classe média alta. Com a venda desses empreendimentos de menor valor, a Gafisa pretende se tornar uma empresa puramente voltada para o segmento de alto luxo, ou "luxo absoluto", disseram os executivos em evento do Lide, no Rio de Janeiro, nesta sexta.
Mercado de alto luxo despreza crise e vende imóveis a R$ 100 mil por m²
em Diário do Rio, 16/dezembro
O mercado imobiliário de luxo no Brasil não conhece crise. Pelo contrário, vive um Big Bang de projetos cada vez mais exclusivos e requintados. A novidade fica por conta da ampliação dos eixos de lançamento, que ultrapassaram as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, para incorporar Florianópolis, em Santa Catarina; Cuiabá, em Matogrosso; e Goiânia, em Goiás, estado onde muitos se banham no farto dinheiro do Agronegócio. Por isso, as unidades voltadas para esse público incorporam projetos, serviços e equipamentos exclusivos, disponíveis em empreendimentos cujo m² pode chegar a R$ 100 mil. Para os consumidores do mercado imobiliário de luxo pouco importa se a Selic está em dois dígitos, pois não dependem de financiamento imobiliário para a realização dos seus sonhos residenciais do momento. E pouco importa se o preço do m² está em marte, o dinheiro é o foguete que o consumidor de altíssimo padrão tem à mão para ultrapassar qualquer distância.
Setor imobiliário consegue ‘meio-termo’ na reforma tributária
em Valor Econômico, 15/dezembro
Para o setor imobiliário, o texto da reforma tributária aprovado no Senado, na quinta-feira (12), tem saldo positivo. O setor vinha pedindo um redutor maior para a alíquota geral proposta pela reforma, e conseguiu um meio-termo que foi classificado como um “avanço importante”. Mas quem ganha mais de R$ 20 mil por mês com aluguel deve ficar alerta. O relatório do senador Eduardo Braga (MDB-AM) ao projeto de lei da reforma, apresentado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado na terça-feira (10), previu um redutor de 50% na alíquota para a incorporação imobiliária e de 70% para o segmento de locação, o que foi aprovado no Senado.
Debate sobre Revitalização do Centro discute IPTU Progressivo e desafios da região
em Diário do Rio, 14/dezembro
O empresário Claudio André de Castro, Provedor da Irmandade de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores e presidente do Conselho de Renovação do Centro do Rio da ACRJ, participou, nesta sexta-feira (12/12), do podcast É Desse Jeito, da TV Carioca da Gema, para um longo debate sobre o Centro Histórico do Rio e seus desafios. A conversa, comandada pela jornalista Elizabeth Camarão, contou também com a presença de Marcelo Haddad, CEO da Aliança Centro do Rio – entidade que hoje congrega os maiores proprietários de prédios da região e monitora sua zeladoria, e Renan Ferreira, restaurateur e presidente do Polo Cultural e Gastronômico da Praça XV, um dos principais polos turísticos da cidade. O foco do podcast foi a revitalização do Centro do Rio de Janeiro e os projetos em andamento para reerguer a região, com o objetivo de torná-la mais segura e movimentada, com mais comércio e moradias, no esteio do projeto Reviver Centro.