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Grandes empresas miram na Região Portuária, revela presidente da CCPar
em Diário do Rio, 18/dezembro

Com mais da metade dos empreendimentos planejados para a Região Portuária em andamento, o bairro do Santo Cristo começa a se transformar. À medida que novos moradores já chegam aos mega residenciais já entregues, surge uma nova demanda por serviços essenciais. O Rio Wonder, o primeiro grande empreendimento habitacional da área, já recebeu seus primeiros moradores e marca o início de um novo ciclo para o bairro, que verá dois novos prédios sendo entregues já no início do ano — o Rio Energy e o Pateo Nazareth. Com um dos maiores potenciais construtivos do Rio e, a região tem atraído investidores interessados em explorar as necessidades emergentes de serviços, como mercados, escolas, farmácias e padarias. O local já foi alçado a um dos mais procurados metros quadrados da cidade, segundo pesquisa do SECOVI Por anos, essa baixada do Santo Cristo, área mais próxima ao porto, foi subutilizada, abrigando galpões e empresas que, com o tempo, abandonaram a área e deixaram prédios vazios. Cenário que vem mudando.

Notícias

Novo Porto do Rio começa a ter moradores, mas ainda espera por comércio e serviços; como é viver num bairro que nasce
em O Globo, 16/dezembro

“Eu vi a Lexa”, conta Luiz Cláudio Grijó, entusiasmado com os ensaios de rua da Unidos da Tijuca para o próximo carnaval, que ele passou a assistir de camarote, nas noites de quinta-feira, de seu estúdio no Praia Formosa, primeiro condomínio residencial com moradores do novo bairro que começa a nascer no Porto. Nas últimas duas semanas, a presença de sambistas, incluindo a rainha de bateria, e a queima de fogos iluminaram o lugar, ainda escuro e onde o comércio e os serviços são de antigamente. A expectativa é que o cenário mude. Afinal, há na região 14 empreendimentos habitacionais licenciados, com 22 prédios e quase dez mil apartamentos, segundo a Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar). E o vice-presidente de negócios da Cury Construtora, Leonardo Mesquita, anuncia outros quatro lançamentos no local em 2025 — três no Santo Cristo, sendo um com mais de 2.500 unidades; e o quarto próximo ao futuro estádio do Flamengo, no Gasômetro. Mas, como qualquer bairro em formação, nada acontece num estalar de dedos. — Ninguém abre um negócio num lugar antes de ter demanda. Os empreendimentos do Porto começaram a ser entregues, e os moradores começam a se mudar. O próximo ciclo é a abertura de estabelecimentos para atender a essa demanda. De tudo o que foi lançado até agora, 83,45% foram vendidos — constata Cláudio Hermolin, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio).

Vendas de imóveis novos crescem 22,3% até setembro
em O Globo, 17/dezembro

As vendas de imóveis novos cresceram 22,3% no acumulado de janeiro a setembro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros nove meses de 2024, foram comercializadas cerca de 140 mil unidades, somando R$ 43,5 bilhões — uma variação positiva de 24,1%, Considerando o 3º trimestre, o volume vendido saltou 12,4%, com 50,7 mil unidades comercializadas. O valor das vendas avançou 10%, fechando em R$ 15,6 bilhões. O levantamento inédito foi feito pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), com base em dados de 20 empresas do setor.

Setor de construção projeta alta de 4,1% na atividade em 2024, mas prevê 2025 mais ‘desafiador’
em Valor Econômico, 16/dezembro

O setor de construção deve encerrar 2024 com um crescimento de 4,1% nas suas atividades. A expetativa é da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic). Ao longo deste ano, as estimativas da entidade foram elevadas em quatro ocasiões. Em dezembro de 2023, esperava-se uma alta de apenas 1,3%. No ano passado, houve queda de 0,3%. Para 2025, no entanto, o ciclo de alta de juros faz com que a Cbic projete uma alta menor, de 2,3%. Em entrevista coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (16), o presidente da Cbic, Renato Correia, citou preocupação com o impacto que a aceleração do aumento da taxa Selic, que pode chegar a 14,25% ao final de março, poderá ter sobre os lançamentos no próximo ano. “Há a possibilidade de termos bem menos lançamentos para a classe média”, diz. Para ele, será um ano mais “desafiador”.

Lançamentos imobiliários para classe média podem reduzir em 2025, afirma CBIC
em A Gazeta, 17/dezembro

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, acredita que a elevação dos juros terá como impacto direto uma redução importante nos lançamentos de projetos imobiliários no setor de médio padrão, fora do Minha Casa Minha Vida (MCMV). O segmento abarca imóveis com preços acima de R$ 350 mil. Nesta modalidade, o financiamento bancário para a compra e a construção das moradias vem das cadernetas de poupança, onde os recursos estão escassos.

Como ficam os fundos imobiliários com a Selic a 12,25%?
em Estadão, 16/dezembro

Na última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) deste ano, a taxa básica de juros (Selic) chegou a 12,25% ao ano. O anúncio indica um cenário desafiador para os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) no Brasil e uma mudança no perfil dos investidores e investimentos no próximo ano. A alta de 1% registrada pela Selic ilustra o ambiente de oscilações que a taxa de juros viveu durante 2024. Após ter começado o ano em 11,25%, ela passou por cortes moderados e chegou a se estabilizar em 10,50% no primeiro semestre. Esta volatilidade, segundo Larissa Nappo, analista de FIIs do Itaú BBA, reforça a atratividade da renda fixa, em detrimento dos fundos imobiliários. “Com juros mais elevados, o mercado de FIIs enfrentou restrições de liquidez, fechamento de janelas de captação e aumento do custo de oportunidade, pressionando suas cotações, especialmente dos fundos sensíveis ao custo de capital, como os fundos de tijolos”, analisa Nappo.

Curitiba é a cidade com maior demanda por imóveis econômicos do Brasil; Veja top 10
em Estadão, 18/dezembro

Curitiba é a cidade brasileira com maior demanda não atendida de imóveis qualificados como “econômicos”. A capital do Paraná está à frente de municípios como Fortaleza (CE) e São Paulo (SP), de acordo com o Índice de Demanda Imobiliária (IDI) Brasil. O estudo, desenvolvido pelo Sienge, pelo CV CRM e pelo Grupo Prospecta, em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), mostra que Curitiba apresenta o maior potencial para as incorporadoras especializadas no desenvolvimento de imóveis voltados para famílias com renda mensal de R$ 2 mil a R$ 12 mil em todo o País. “Este segmento era muito pouco atendido em Curitiba por dois motivos: o Minha Casa, Minha Vida tinha um valor muito baixo para atender a demanda”, analisa Ilso José Gonçalves, diretor do Secovi-PR. “O preço do terreno e o potencial construtivo de Curitiba tornava o preço de venda era muito parecido com o de custo. Ou seja, era pouco lucrativo”, enumera.

Rio tem 2024 aquecido em relação a vendas de imóveis; Centro em alta
em Diário do Rio, 17/dezembro

O mercado imobiliário do Rio de Janeiro manteve-se aquecido em 2024, com a cidade destacando-se como uma das com o maior crescimento tanto em relação a lançamentos quanto a vendas. Pesquisa do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Condomínios Residenciais e Comerciais do Estado (Secovi Rio) indica que foram lançadas 23.513 unidades na capital fluminense, representando um valor total de cerca de R$ 15 bilhões. Destas, 12.430 unidades foram vendidas, abrangendo imóveis de 1 a 4 quartos. Esse desempenho impulsionou o mercado a alcançar o melhor resultado em vendas dos últimos 10 anos, analisa Maurício Eiras, coordenador do Secovi Rio. ”Percebemos no mercado nos últimos anos uma demanda muito grande por lançamentos, em especial médio e alto padrão”, diz ele.