Após restringir crédito, Caixa lança nova linha de financiamento para imóveis acima de R$ 1,5 milhão
em Exame, 3/dezembro
A Caixa lançou uma nova linha de crédito imobiliário para pessoas físicas voltada para atender os clientes que queiram financiar imóveis acima de R$ 1,5 milhão ou que já tenham financiamento habitacional ativo no banco com prazo para pagamento de até 360 meses. A nova linha de crédito tem taxa de juros pós-fixada anual a partir de 114% do CDI. “Com mais essa opção, a Caixa exerce papel fundamental na ampliação das fontes de recursos para o crédito imobiliário, colaborando com a diversificação das possibilidades de financiamento por meio de recursos livres do banco", diz Carlo Vieira, presidente da Caixa.
Juro sobe para construtoras e imóveis devem ficar mais caros em 2025
em O Globo, 3/dezembro
Com os recursos disponíveis para o financiamento imobiliário praticamente esgotados este ano, a Caixa tem direcionado as construtoras para uma nova linha de crédito com taxas mais elevadas do que os empréstimos indexados à poupança. A estratégia se soma ao aperto já realizado nas condições de acesso ao crédito imobiliário às famílias e é mais um sinal de esgotamento do modelo atual de financiamento habitacional no país. A decisão afeta empresas da construção de todos os portes, à exceção daquelas que atuam no Minha Casa, Minha Vida e acessam os recursos do FGTS. Assim como os consumidores pegam dinheiro emprestado para comprar a casa própria, as construtoras podem financiar a obra dos novos empreendimentos por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Imigrantes investiram R$ 283 milhões em imóveis no Brasil em 2024
em Agência Brasil, 3/dezembro
De janeiro a setembro de 2024, imigrantes investiram R$ 283,2 milhões em imóveis no Brasil. Os dados são do Boletim da Migração de novembro, produzido mensalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Justiça (Senajus) e com base nos dados do Observatório das Migrações (Obmigra). Ele está disponível em PDF e, a partir deste mês, na versão business analytics. Entre os estados brasileiros mais atrativos para esse público, o Rio de Janeiro (RJ) lidera, com R$ 125,2 milhões de janeiro a setembro de 2024, seguido por São Paulo (SP), R$ 56,4 milhões, e Santa Catarina (SC), R$ 23,2 milhões..
Leilões de imóveis avançam em meio à inadimplência de famílias brasileiras
em Globo / Jornal Nacional, 2/dezembro
A dificuldade que os brasileiros têm enfrentado para pagar as contas, as prestações de financiamento imobiliário, está aumentando o volume de leilões de casas e apartamentos dos inadimplentes. Nas grandes cidades brasileiras, um tipo de negócio cresceu este ano bem mais do que qualquer setor da economia: o mercado de leilões de imóveis. A venda pública de casas, apartamentos e terrenos pelo maior lance. "A gente teve um cenário devastador de um aumento de 80% no número de leilões. Então do mesmo jeito que tínhamos em 2018, por mês, 200 imóveis loteados em um edital de leilão, agora a tem de 800 a 1000. É um procedimento bem rápido e direto. Se a gente falar, na ponta da lei, o primeiro passo seria notificar a dívida e depois de 15 dias, se você não paga a divida integral, se for citado corretamente, a gente tem já a consolidação registrada na matrícula e após 60 dias para o leilão acontecer. Então a gente está falando que, dentro de um semestre, você perde o imóvel", diz a advogada especialista em direito imobiliário Natália Roxo.
Preços residenciais sobem quase o dobro da inflação até novembro, diz pesquisa
em CNN Brasil, 3/dezembro
Os preços de venda dos imóveis residenciais aumentaram quase o dobro da inflação no ano até novembro, segundo o Índice FipeZAP de Locação Residencial, com alta de 7,03%. No período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve um avanço de 4,53%, considerando também o IPCA-15 (prévia da inflação), conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já na comparação mensal, o mês de outubro registrou desaceleração, com alta de e 0,49% no valor da venda, ante o aumento de 0,60% em outubro. A valorização mensal ocorreu em 45 das 56 cidades monitoradas pela pesquisa, que acompanha o preço médio dos imóveis à venda em anúncios na internet.
CBIC e Brain Inteligência Estratégica discutem tendências e desafios do setor da construção para 2025
em Agência CBIC, 3/dezembro
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, realizou nesta terça-feira (03) um webinar para debater as principais tendências e desafios do setor da construção para 2025. O evento contou com a participação de especialistas, empresários e profissionais do mercado imobiliário, que discutiram as projeções para o setor no próximo ano, com foco em estratégias, inovações e oportunidades de crescimento. Durante o encontro, foram discutidos os impactos econômicos, novos modelos de financiamento e projeções para o mercado imobiliário, com foco em soluções acessíveis, especialmente para a baixa renda.
Mercado imobiliário: preços sobem e confirmam trajetória de expansão no Brasil
em UOL, 2/dezembro
O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), medido pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), apresentou valorização de 1,32% em outubro, superando a alta de 1,01% registrada no mês anterior. Esse desempenho reforça o ritmo de aceleração observado na taxa interanual, que avançou de 12,42% em agosto para 13,05% em setembro, sinalizando um mercado imobiliário residencial em trajetória de forte expansão. Em outubro, o Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) registrou aceleração em cinco das dez cidades monitoradas. Destaque para as regiões Sudeste e Nordeste, onde se observaram os maiores avanços: São Paulo, com alta passando de 0,88% para 1,50%; Fortaleza, de 1,79% para expressivos 4,87%; e Salvador, que saltou de 1,16% para 7,19%.
Caixa tem nova linha de crédito habitacional com juros mais elevados para financiar imóveis acima de R$ 1,5 milhão
em Extra, 3/dezembro
As pessoas físicas agora poderão contar com uma nova linha de crédito criada pela Caixa Econômica Federal, com uma taxa de juros pós-fixada anual a partir de 114% do CDI, para financiar imóveis acima de R$ 1,5 milhão. A nova modalidade vale também para quem já tem financiamento habitacional ativo no banco, com prazo para pagamento de até 360 meses. De acordo com a instituição financeira, as condições são válidas para imóveis residenciais novos e usados. Mas será inicialmente destinada ao financiamento de imóveis prontos.
Caixa negocia com Fazenda uso de estatal para aliviar crédito imobiliário
em O Globo, 4/dezembro
A Caixa Econômica Federal está discutindo alternativas com o Ministério da Fazenda a fim de evitar falta de recursos para empréstimos habitacionais para a classe média. Isso já está acontecendo, mas, a menos de um mês do fim do ano, a maior preocupação do banco é assegurar uma fonte de financiamento, principalmente no segundo semestre de 2025, diante da escassez da caderneta de poupança. Entre as alternativas solicitadas pela Caixa à Fazenda estão usar a estatal Empresa Gestora de Ativos (Emgea) para levantar pelo menos R$ 10 bilhões com a venda de títulos da Caixa e carteira de financiamentos, além de recorrer ao FGTS.