Associados ADEMI

Cyrela (CYRE3) e Direcional (DIRR3): Analista da Empiricus Research vê continuidade de bons resultados, após prévias
em Money Times, 14/outubro

Prévias operacionais do terceiro trimestre de construtoras como Cyrela (CYRE3) e Direcional (DIRR3), divulgadas na semana passada, trouxeram bons resultados e o desempenho positivo deve continuar nos próximos meses, avaliou o analista Caio Araújo, da Empiricus Research, no Giro do Mercado desta segunda-feira (14). O volume de lançamentos de algumas empresas cresceu significativamente em relação ao mesmo período do ano passado. “A Cyrela é um exemplo claro”, aponta o analista. “Eles aumentaram em 44% o volume de lançamentos em relação ao ano passado, o que, naturalmente, se refletiu em vendas sólidas no trimestre em empresas como um todo.” Para ele, Cyrela e Direcional são as ações que mais ganham destaque no setor nos próximos meses devido a sua boa execução e ao aumento de margens. ‘'A Cyrela, por exemplo, negocia menos de 6 vezes o seu lucro para o ano que vem”, disse.

Notícias

Caixa vai reduzir cota de financiamento para imóveis e exigir entrada maior
em Valor Econômico, 15/outubro

Responsável por 68% do financiamento imobiliário, a Caixa Econômica Federal anunciou restrições para novas concessões de empréstimos. Os financiamentos feitos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) serão limitados a imóveis de até R$ 1,5 milhão. O cliente também não poderá ter outro financiamento habitacional ativo com a Caixa. Agora a Caixa só financiará até 70% do valor do imóvel pelo Sistema de Amortização Constante (SAC). No modelo atual, o percentual é de 80%. Já pelo sistema Price, a fatia cairá para 50%, de 70% até então. Segundo o banco, a alteração nas cotas de financiamento e a limitação no valor do imóvel a R$ 1,5 milhão não se aplicam às unidades habitacionais vinculadas a empreendimentos financiados pelo banco.

Estudo aponta dados de desempenho na construção civil
em Valor Econômico, 14/outubro

Conforme aponta o relatório Desempenho Econômico da Construção Civil, divulgado pela Câmara Brasileira da Indústria em julho deste ano, o setor da construção civil no Brasil encerrou o primeiro semestre de 2024 com resultados sólidos. De acordo com os dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o nível de atividade do setor em junho de 2024 alcançou 49,9 pontos, o maior patamar registrado nos últimos 12 meses, demonstrando estabilidade no mercado. O estudo também ressalta que este resultado é equivalente ao mesmo período de 2023, reforçando a manutenção das atividades no setor. O relatório mostra que o mercado de trabalho formal da construção civil apresentou um desempenho maior nos primeiros cinco meses do ano. Segundo o Novo Caged, o setor foi responsável pela criação de 159.203 novos empregos com carteira assinada. Esse número representou o melhor resultado para o período nos últimos 12 anos, colocando a construção civil como um dos principais motores da geração de empregos no país. Ainda sobre o relatório e em relação à distribuição desses postos, a construção de edifícios foi responsável por 42,48% do total, enquanto os serviços especializados e as obras de infraestrutura contribuíram com 32,93% e 24,59%, respectivamente.

Os desafios da construção civil para se adaptar ao calor extremo
em Veja Negócios, 14/outubro

Devido às temperaturas extremas, cada vez mais cresce a demanda por ar-condicionados e ventiladores elétricos, devendo a demanda triplicar até 2050, conforme a Agência Internacional de Energia. A questão é que esses equipamentos, além de contribuírem com o aquecimento global, consomem atualmente 20% da eletricidade usada em edifícios ao redor do mundo, trazendo para a discussão o ramo da construção civil, onde o uso de estruturas sustentáveis, que emitam menos gases poluentes e protejam a população das ondas de calor, tem sido cada vez mais incorporadas em projetos.

Jovens compram metade dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida
em A Gazeta, 14/outubro

Entre 2021 e 2024, 51% das contratações do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) foram feitas por jovens, indicam dados da Caixa e do Ministério das Cidades obtidos pela Folha. Em termos absolutos, os brasileiros entre 18 e 30 anos investiram R$ 123 bilhões e firmaram 782 mil contratos no mesmo período, afirma o banco público. Desde 2009, início do programa, essa faixa etária fica pouco abaixo da metade dos financiamentos, com 48% do total, de acordo com números das mesmas instituições. O levantamento consolida o interesse dos jovens pela casa própria, contrariando a tese de que não teriam interesse por patrimônios e bens materiais, e reafirma uma tendência já identificada pelo mercado imobiliário em geral.

Minha Casa, Minha Vida: 16.500 novas moradias vão atender 21 estados
em Agência Brasil, 14/outubro

O Ministério das Cidades anunciou, em três novas portarias publicadas na edição desta segunda-feira (14/10) do Diário Oficial da União, que autorizou a contratação de propostas para a construção de novas 16.500 moradias pelo Minha Casa, Minha Vida. A expectativa é de que cerca de 66 mil brasileiros conquistem o sonho da casa própria em 21 estados das cinco regiões do Brasil. Do total de unidades habitacionais divulgado, 11.203 estão enquadradas na modalidade rural; 3.094 na modalidade urbana financiada pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR); e 2.203 na modalidade Entidades, financiada pelo Fundo de Desenvolvimento Social (FDS).

Cai a vacância dos galpões e preço sobe 15% em um ano
em Valor Econômico, 15/outubro

Paula Casarini, CEO da Colliers no Brasil, analisa que 2024 tem sido “um pouco melhor” do que o previsto pela empresa, e justifica o aumento nos valores de locação dos espaços de logística. “Existe muita pressão no preço dos terrenos, no custo de construção e o custo de capital também está mais caro, por causa da taxa de juros”, diz. “Não tem mais como deixar do mesmo jeito”. O aumento do patamar de preços era aguardado pelos desenvolvedores e locadores de área. “Finalmente, depois de longo tempo, vemos um aumento real de preço, acima da inflação”, afirma Mauro Dias, presidente da GLP no Brasil, que constrói e administra galpões logísticos.

Luiz Césio Caetano assume presidência da Firjan
em O Globo, 14/outubro

O novo presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Luiz Césio Caetano, tomou posse nesta segunda-feira. Ele substitui Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, que ficou por 29 anos no cargo. A cerimônia contou ainda com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Também tomaram posse as novas diretorias da federação e do Centro Industrial do Rio de Janeiro (Cirj) - eleitas em 19 de agosto e compostas por lideranças empresariais de todas as regiões do estado do Rio de Janeiro.