Falta de infraestrutura dificulta lançamentos

em Extra - Morar Bem, 9/agosto

Para contornar o problema, empresas têm investido em benfeitorias públicas.

Dependendo da localização do terreno, a aprovação de projetos imobiliários na Zona Oeste só acontece mediante o comprometimento da construtora de levar infraestrutura urbana, incluindo asfaltamento e redes de esgoto e água, para o entorno do empreendimento. É o que afirma Paulo Araújo, diretor Regional RJ da construtora Novolar. Em Campo Grande, a empresa investirá cerca de R$ 20 milhões em obras de infraestrutura urbana próximo a um empreendimento que deverá ser lançado em breve.

Esse é um grande desafio da Zona Oeste, em especial de Campo Grande, avalia Matheus Feitosa, gerente Comercial da DC4 Empreendimentos. A empresa tem optado por lançar projetos próximos a ruas movimentadas.

O mais recente é o Side Park, com 180 unidades, que já está com 40 delas vendidas, dois meses após o lançamento, todas da faixa 2 do programa MCMV.

Os apartamentos custam, em média, R$ 210 mil. No início de setembro, a empresa deverá lançar um projeto em Paciência, um sub-bairro de Santa Cruz, com 660 unidades.

— Há um movimento forte de pessoas de municípios da Baixada Fluminense, como Nilópolis, migrando para a Zona Oeste.

Para o público mais econômico, é uma boa relação custo/benefício. Temos ainda mais dois terrenos comprados na região para lançamentos futuros — anuncia Feitosa.


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