Construtora da Barra aposta na Região Portuária e planeja erguer prédio de 20 andares em antigo terreno público
em Diário do Rio, 11/dezembro
O novo projeto será erguido no antigo terreno que até pouco tempo atrás abrigava a sede da Secretaria de Estado de Educação, no Santo Cristo.
Após a Cury se consolidar na Região Portuária, com o lançamento de doze empreendimentos nos últimos três anos, e vender praticamente todas as unidades em velocidade recorde, a líder em vendas no Santo Cristo terá a companhia da Calper, a construtora carioca já conhecida na região da Barra da Tijuca, que agora aposta nas “águas da Guanabara”, com um lançamento de mais de 300 apartamentos. O novo projeto será erguido no antigo terreno que até pouco tempo atrás abrigava a sede da Secretaria de Estado de Educação.
O antigo prédio, de poucos andares, foi demolido após a secretaria sair às pressas da construção, no início do ano passado, quando a Defesa Civil do Estado recomendou a desocupação por risco de desabamento. O prédio, além de rachaduras nas paredes, apresentava fiação exposta e infiltrações. O terreno, vizinho à Igreja de Santo Cristo dos Milagres, está na área do Porto Maravilha e foi vendido pela Companhia Carioca de Parceria e Concessões (CCPAR) do município.
Seguindo a mesma linha dos seus futuros vizinhos, o empreendimento terá foco no lançamento de estúdios, com unidades entre 25 e 33 metros quadrados, com valor estimado entre R$ 8 mil a R$ 10 mil o metro quadrado. Será o primeiro empreendimento da Calper na Região Central. “A Calper tem compradores finais e investidores. As nossas unidades compactas têm como objetivo democratizar a compra do imóvel no Rio. Isso porque a metragem menor possibilita que mais pessoas possam trocar o aluguel pela casa própria. Além disso, tem aquelas pessoas que moram longe do trabalho e vão poder adquirir uma unidade para usar durante a semana e nos fins de semana poderão alugar para ter uma renda extra”, comenta Ricardo Ranauro, CEO da Calper.
Segundo o projeto, serão 20 andares que devem ser lançados somente no primeiro semestre de 2025. Como o terreno não tem sustentação para erguer uma superestrutura, a construtora vai preparar o terreno implantando estacas profundas, o que deve demorar um pouco na entrega do produto final, que só deve ser finalizado daqui a três anos. O valor da compra do terreno não foi divulgado pela empreiteira nem pela prefeitura.
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