Eduardo Paes compara projeto do Sambódromo à revitalização da Zona Portuária

O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Rio aprova o projeto da Prefeitura de revitalização da área do Sambódromo, no Centro do Rio, que vai implodir o viaduto 31 de março. Segundo o Município, a estrutura vai dar espaço a uma área de 700 mil metros quadrados, que vai receber um boulevard e empreendimentos residenciais.

Além disso, um túnel vai ser construído, ligando um prédio inspirado no Congresso Nacional, na Avenida Presidente Vargas, ao bairro Santo Cristo e passando sob a linha férrea.

Nesta segunda-feira (9), o prefeito do Rio, Eduardo Paes, comparou o projeto à revitalização da área portuária da cidade, que teve início com a implosão do Elevado da Perimetral em 2013. Paes também explicou que o investimento vai ser feito pela iniciativa privada, por uma Operação Urbana Consorciada, quando os investidores pagam para investir na área, cumprindo as definições do projeto da Prefeitura.

Para Cláudio Hermolin, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Rio, o projeto é positivo. Ainda segundo Claudio, o Sindicato ainda não foi procurado pela Prefeitura, mas os empresários têm expectativas altas.

Obras também serão feitas no Sambódromo, que vai ganhar novas estruturas atrás das arquibancadas, que poderão ser alugadas para eventos. No Terreirão do Samba, vai ser criado um parque e uma casa de espetáculos.

Um parque ligando o Sambódromo ao Complexo da Leopoldina e à Zona Portuária do Rio também foi anunciado.

Ainda não há prazos, nem valores previstos para as obras. Segundo Eduardo Paes, o estudo foi finalizado nesse ano, e o projeto, com as regras para a parceria com a iniciativa privada, ainda vai ser enviado à Câmara Municipal e debatido com a sociedade.

Um estudo de impacto no trânsito também ainda vai ser feito. Nesta segunda-feira, o prefeito disse no entanto que, mudanças na movimentação durante as obras, serão necessárias.